BRASÃLIA (Reuters) – O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, indicou nesta terça-feira que o Tesouro é contra a renovação do auxÃlio emergencial via crédito extraordinário.
O mecanismo foi usado em 2020 e neste ano para o governo elevar despesas –como com o auxÃlio– sem precisar cumprir a regra do teto de gastos, sob a justificativa de estar atendendo demandas que surgiram com a pandemia de Covid-19.
Em coletiva de imprensa, Bittencourt pontuou que as condições para edição de crédito extraordinário são urgência, relevância e imprevisibilidade, e frisou que as três precisam ser atendidas.
“Em sÃntese, desemprego e pobreza é urgente e é relevante que enfrentemos? Sim, é urgente, é relevante”, disse ele. “É imprevisÃvel? Não”, completou o secretário, numa sinalização de que não haveria motivação técnica para abertura de crédito extraordinário para renovação do auxÃlio.
(Por Marcela Ayres)