O documento aponta que todos os cotonicultores utilizam para a semeadura do algodão, o sistema de Plantio Direto, na palha e em área de pousio. As plantas mais utilizadas para formação de palhada são; Milheto, com 63% do total, ou seja, 27.388 hectares, em segundo lugar o Nabo Forrageiro, com 21,21%, seguido de Crotalária com 11,73% e finalmente área em pousio e outras coberturas, somam 12,73%. Segundo a Embrapa, as culturas de cobertura escolhidas pelos produtores são favoráveis para a diminuição da população de nematoides.
A maioria das áreas que abrigaram algodão na safra 2018/19 foram sucedidas com a cultura da soja na safra 2019/20. Essa prática está se tornando cada dia mais técnica, já que com o avanço das tecnologias de materiais de algodão com resistência a Glifosato está se tornado comum, com isso, o pós na soja se torna uma delicada e arriscada operação para as propriedades, já que em alguns casos o glifosato é seletivo para ambas as culturas, alerta o informativo da Ampasul.
A atividade da cotonicultura está intensa em MS nessa época do ano, as regiões centro-sul e sul semearam a cultura já em novembro e no restante do Estado, durante o mês de novembro, concentraram-se os preparativos para início em dezembro.
Neste ano a Ampasul instalou armadilhas para monitoramento do bicudo em todas as áreas dos produtores associados e na maioria constatou-se severa presença do inseto, com exceção, surpreendentemente, no Baús, em Costa Rica, maior área produtora do Estado e nas regiões sul e centro-sul.
O informativo publicado ainda traz as principais ações da Ampasul durante o mês de novembro, com destaque para a revitalização da cultura no sul de MS, prevendo até o algodão irrigado, reunião do Grupo de Trabalho, um treinamento MIP, Manejo Integrado de Pragas, em Chapadão do Sul, na sede da Ampasul.
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