Como deixa claro o gráfico abaixo, tanto o frango vivo como o abatido atravessaram a 50ª semana do ano (2ª de dezembro, completando a penúltima quinzena do ano) em absoluta estabilidade de preços. No entanto, o mercado de um e outro produto continuou apresentando comportamento diametralmente oposto.
O frango vivo (base: produto comercializado no interior paulista) completou, no final de semana, mais de 30 dias com a cotação inalterada em R$3,20/kg. Mas, como em semanas anteriores, essa continuou sendo uma cotação “pro forma”, pois, excedendo a demanda, boa parte das vendas efetivadas permaneceu sujeita a descontos – que chegaram e até ultrapassaram 20% do referencial vigente, conforme as conveniências das partes em negociação.
O frango abatido, por seu turno, manteve a valorização que vem beneficiando as três carnes desde novembro passado. Assim, seus ganhos em relação ao mês anterior e ao mesmo mês do ano passado permanecem com os mesmos índices da primeira semana: +5,27% e +23,21%, respectivamente.
Já o frango vivo, aceita a cotação “pro forma”, registra até aqui desvalorização mensal próxima de 1% e um incremento de 8,84% sobre dezembro de 2018. O detalhe, neste último caso, é que, no ano passado, o menor preço alcançado pelo frango vivo a partir de junho aconteceu exatamente em dezembro. Ou seja: os quase 9% de incremento ora registrados são totalmente ilusórios.
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