A manhã de quinta-feira (17) é de estabilidade e realização de lucros para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, após a disparada de quase 2% na sessão anterior. Os preços, por volta de 7h40 (horário de Brasília), recuavam de 0,75 a 1 ponto nos principais contratos, levando o agosto a US$ 10,12 e o novembro a US$ 10,19 por bushel.
O mercado se ajusta, mas mantém-se em alerta sobre a possibilidade da China voltar a comprar soja nos Estados Unidos, segundo rumores que circularam no mercado nos últimos dias. O país asiático estaria cotando fretes marítimos para barcos da oleaginosa saindo do Goldfo direto para os seus portos.
A soja norte-americana vinha se mostrando mais barata nos últimos dias, atraindo a atenção dos compradores, em especial das estatais chinesas. Segundo especialistas, a China depende do produto dos EUA para abastecer-se até o final deste ano e, inevitavelmente, terá de olhar para o principal concorrente do Brasil. A maior parte de sua demanda, todavia, concentra-se por ainda por aqui.
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Do mesmo modo, o mercado está atento à nova safra dos EUA que se desenvolve bem, ao clima favorável no Meio-Oeste americano, ao comportamento do dólar e à cena geopolítica ainda bastante turbulenta e incerta.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira: