Em maio passado, operando em mercado firme, o frango vivo foi negociado, de 1 a 31, por R$3,60/kg (base: preço ao produtor no interior de São Paulo), enquanto seu custo de produção era estimado em R$2,76/kg (base: aviário com climatização positiva no estado do Paraná), valor 5,5% inferior ao de um ano antes.
Exatos seis meses depois, em novembro de 2019, esse quadro foi virado “de cabeça para baixo”. Pois a cotação máxima alcançada pelo frango vivo não passou de R$3,20/kg e seu custo chegou a R$2,99/kg, aumentando 6% em relação a novembro de 2018.
Mas não só isso. Porque este último custo levantado pela Embrapa Suínos e Aves correspondeu, nominalmente, ao terceiro maior valor nominal já registrado na história do setor, ficando atrás, apenas, dos custos alcançados em maio e junho de 2016 (R$3,04/kg e R$3,13/kg, respectivamente), o máximo já enfrentado pela avicultura brasileira.
Como, nos últimos meses, o caminho trilhado tem sido inverso ao de um ano atrás, o custo médio de produção em 11 meses se encontra em R$2,83/kg, ou seja, apresenta diferença de apenas 3 (três) centavos em relação ao custo dos mesmos 11 meses de 2016 (R$2,86/kg), até agora os mais elevados para esse período.
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