Notícias

Meio ambiente: Nós protegemos! Por José Zeferino Pedrozo

A agricultura brasileira é moderna, sustentável, protetora dos recursos naturais, cumpridora das regras ambientais, fiscais e trabalhistas, usuária dos recursos que a tecnologia oferece. Por isso tudo, é eficiente e competitiva. É um dos poucos setores de sucesso no mercado internacional. Assim, não há dúvidas que o agro continuará puxando a economia brasileira como fazia antes da pandemia e como fez, de modo extraoradinário, em 2020.

A visão da sociedade brasileira sobre a sua agricultura foi maculada em vários momentos de sua história, algumas vezes por visões distorcidas por motivos ideológicos. Nesse estágio, porém, a sociedade tem uma visão mais clara e mais fiel ao real cenário do campo. Esse ajuste de ótica decorre dos serviços que a agricultura presta ao País na seguraça alimentar da população e ao protagonismo que confere à balança comercial.

O problema de imagem da agricultura verde-amarela está no exterior. O Ministério da Agricultura com o apoio de entidades nacionais do agronegócio – como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e a Associação Brasileira da Proteína Animal, entre outras – promove ações diplomático-comerciais para apresentar nossas potencialidades agrícolas e pecuárias e as ótimas condicionantes ambientes que revestem nossos sistemas produtivo.

Alguns fatores maculam esse esforço. As queimadas na Amazônia e a dificuldade em equacionar rapidamente essa crise ambiental provocaram efeitos devastadores na imagem do Brasil em todo o Planeta. Pulmão do mundo, a Amazônia é um gigantesco ecossistema que está no radar de todos os países desenvolvidos interessados em contribuir com sua proteção – ou em transformá-la em argumento para sanções não-alfandegárias de motivação comercial. Por esse motivo, o acordo Mercosul-União Europeia, depois de anos de discussão e prestes a ser assinado, parece que vai malograr ante a oposição da França e Áustria, entre outros países.

O fator Amazônia afeta toda a agricultura exportacionista e, portanto, a economia nacional. Mas a centralidade da questão é esta: no Amazonas ou em Santa Catarina, os operadores da agricultura – produtor e empresário rural, sindicatos, cooperativas e agroindústria de processamento de grãos, leite e proteínas animal e vegetal – precisam ter em mente (e na agenda) a questão ambiental. Imperioso agir em dois fronts. De um lado, exercer efetivamente práticas de produção sustentável para solo, água, ar, recursos florestais, recursos humanos etc. De outro lado, fazer com que a sociedade envolvente e os mercados compradores percebam a seriedade e determinação com que o agro cumpre com os compromissos ambientais.

Santa Catarina foi pioneira em 2009 ao criar o Código Ambiental estadual. Essa lei complexa demandou muito tempo de discussão, mas, sem dúvida, consistiu em um grande avanço para a proteção e o uso racional dos recursos naturais, reafirmando o conceito de que as florestas e a vegetação nativa são bens de interesse comum, advindo daí o comprometimento com a preservação do patrimônio vegetal e com a biodiversidade. O corajoso exemplo de Santa Catarina que aprovou e instituiu o primeiro código ambiental adequado à realidade de seus recursos naturais, influenciou, na época, o governo central e o Congresso Nacional. E deu origem ao atual Código Florestal Brasileiro.

Em função da pandemia, tudo o que ocorre nesse momento tem seus efeitos exacerbados na política, na economia, na sociedade. A letalidade, a velocidade de transmissão e o poder de espalhamento do vírus perturbam qualquer previsão, mas parece improvável que a situação se normalize antes do fim do ano. A crise será agudizada em vários setores, exigindo mais uma vez que a agricultura e o agronegócio operam com total capacidade para que não faltem alimentos na mesa dos brasileiros e que as exportações se mantenham elevadas. Obviamente, o clima precisa ajudar para obtermos as projetadas 270 milhões de toneladas de grãos.

O amálgama das crises sanitária, política e econômica deveria estimular o Governo e o Congresso a acelerar a agenda de reformas estruturais. Esse é um dos caminhos para superação. Outro caminho convergente é um diagnóstico sobre o baixo crescimento brasileiro. O Brasil precisa modernizar a economia. Em ano de pandemia, os problemas crônicos ganham nova dimensão.

logo_sinap

METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda