Soja teve semana de bons negócios no Brasil com alta do dólar e dos prêmios, mas atento a Chicago
Os preços da soja terminaram o dia em baixa na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (11) dia de novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O relatório foi levemente baixista para a soja e, assim, os futuros da oleaginosa perderam de 6,50 a 8,50 pontos nos principais vencimentos, levando o setembro a US$ 9,95 e o novembro – referência para a nova safra dos EUA – a US$ 10,07 por bushel.
Em seu reporte, a safra americana veio levemente corrigida para baixo, bem como algumas alterações se apresentaram também na área colhida de soja. Por outro lado, os estoques finais dos EUA vieram mais altos e as exportações, menores.
O USDA também trouxe uma estimativa maior para a produção e estoques finais globais da soja 2025/26, mais um fator de pressão sobre as cotações.
E nesta semana marcada pelas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos de 50% sobre os produtos do Brasil, o câmbio também chamou a atenção e influenciou o mercado. A alta da moeda americana frente à brasileira também pesou sobre Chicago, mas ao mesmo tempo permitiu um avanço dos negócios no mercado brasileiro, já que o dólar baixo vinha sendo um limitador para os preços e para a comercialização no Brasil.
Acompanhe a íntegra da análise de Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro, do mercado da soja nesta semana no vídeo acima.