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Soja em Chicago sobe mais de 1% na semana e ajuda na manutenção de preços e negócios no Brasil

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A semana foi positiva para os preços da soja na Bolsa de Chicago e termina com quatro sessões consecutivas de avanço para os futuros da oleaginosa. As altas acumuladas em relação à última sexta-feira (29) passam de 1% nos principais contratos e ajudaram a manter bons indicativos no mercado brasileiro, uma vez que o dólar voltou aos R$ 4,15. 

O vencimento janeiro/20 fechou a semana com US$ 8,90 por bushel e alta de 1,60%; o março com US$ 9,04 e 1,46% e o maio/20, US$ 9,18 e 1,44% nesta sexta, 6 de dezembro. No mesmo intervalo, os portos se mantiveram próximos dos fechamentos da última semana. A soja disponível permaneceu estável em Rio Grande – R$ 87,00 por saca – e em Paranaguá subiu 0,57% para R$ 88,50. Já a safra nova foi a R$ 86,00 no porto paranaense e a R$ 86,50, com quedas de 0,58% e 0,57%, respectivamente. 

Os mercados, tanto nacional quanto internacional, receberam informações importantes nestes últimos dias, porém, talvez ainda sem força para promover uma mudança, ao menos por enquanto, efetiva e duradoura do andamento das cotações. Vieram notícias da China, do clima na Argentina, dos EUA, do mercado financeiro e todas tiveram seu espaço no resultado da semana. 

Segundo explica Liones Severo, diretor do SIMConsult, o mercado venceu as baixas, como antecipado pelos gráficos, e existem fundamentos consistentes para uma escalada altista a partir da virada deste ano”. E o movimento, segundo o especialista, “poderá ser no relatório de 9 de janeiro do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), quando será divulgado o tamanho das produções de soja e milho, ainda afetadas pelo clima adverso. 

DÓLAR

Nesta sexta, o dólar terminou o dia com baixa de 1,02% para R$ 4,146. Segundo a agência de notícias Reuters, a divisa já acumula uma baixa de 2,6% desde que bateu em sua marca histórica de R$ 4,2856 no último dia 27. Somente nesta semana, a perda da divisa foi de 2,24%. 

Leia mais:

>> Dólar cai 1% ante real e bate mínimas desde novembro em dia positivo para ativos brasileiros

CHINA X EUA

Durante toda a semana, o mercado recebeu várias notícias sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos e finalizou-a com a informação de que a nação asiática irá irá suspender as tarifas sobre algumas cargas de soja e carne suína dos EUA, buscando avançar com as negociações para um acordo comercial e também diante de uma necessidade maior do que a oferta brasileira pode atender neste momento. 

Leia mais:

>> China vai abrir mão de tarifas sobre alguns embarques de soja e carne suína dos EUA

O mercado reagiu bem à notícia, porém, permanece a cautela entre os traders diante das novas notícias depois de quase dois anos de informações desencontradas e boatos não confirmados. 

DEMANDA

Enquanto negociam China e EUA, os chineses seguem comprando no Brasil e garantindo novos recordes para a soja nacional. De acordo com números divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de soja em novembro continuaram fortes e bateram a máxima histórica para o mês de 5.972,6 de milhões de toneladas. Do total, 94% foi destinado à China, contra 90% do volume de outubro. E esse percentual do mês passado é o segundo maior da história, ficando atrás apenas dos 97% de dezembro do ano passado. 

O gráfico abaixo, da especialista da Reuters Internacional Karen Braun, ilustra os dados:

“Com o acumulado do ano até este momento chegando à casa das 74.776 milhões de toneladas, já se aproxima das projeções iniciais, que mostravam  75 milhões de toneladas, prestes a serem batidas. Assim, já se aponta que as projeções melhores – que estavam em 77 milhões – devem ser batidas também, porque ainda temos muita soja programada para ser embarcada em dezembro e já negociada”, explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. “Desta forma, as expectativas agora dão sinais de que as vendas externas podem se aproximar das 78 milhões de toneladas”, completa.

Do mesmo modo, dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostram que o acumulado das vendas americanas para exportação chega a 25.944,3 milhões de toneladas, maior do que no mesmo período do ano passado, quando eram 23,966 milhões. O USDA estima as vendas totais 2019/20 em 48,31 milhões de toneladas. 

O chefe do setor de grãos da Datagro, Flávio França Junior, explica que os chineses até têm comprado volumes consideráveis de soja no mercado norte-americano, no entanto, ainda insuficientes para trazer normalidade ao ritmo visto em anos anteriores. “A China já comprou quase 10 milhões de toneladas nos EUA este ano, enquanto no ano passado, nesse mesma época, eram cerca de 500 mil apenas”, diz.

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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda