A segunda-feira (01) chega ao final com os preços futuros do milho operando no campo misto da Bolsa Brasileira (B3) e registrando pouca amplitude de movimentações. As principais cotações flutuaram na faixa entre R$
A análise da Grão Direto destaca que a demanda interna bastante aquecida segue dando suporte para as cotações no mercado doméstico e o mercado deve seguir lateralizado ao longo da semana.
“O mercado interno deve seguir ditando as tendências esta semana, com o milho podendo seguir uma tendência de lateralização, sem impactos maiores no aguardo por fundamentos direcionadores”, apontam os analistas da consultoria.
Quanto as exportações, a Grão Direto relata que o programa segue lento, mas ainda com chances de chegar em 40 milhões de toneladas entre janeiro e dezembro. “As nomeações aumentaram, porém os embarques seguem abaixo da média. Após os atrasos de colheita em junho e julho, o principal entrave passou a ser o alto custo de originação em meio a um farmer selling ainda lento e compradores interno ativos”.
Outro fator de limitação para os embarques brasileiros é a concorrência internacional. “Os EUA estão prestes a colher cerca de 425 milhões de toneladas, com mais de 19 milhões já vendidas antecipadamente para Ásia e Europa. A Argentina também avança com a colheita praticamente concluída e pressionando as exportações. Nesse cenário, mesmo com grande oferta, o milho brasileiro não aparece como a origem mais barata”, dizem os analistas.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
O vencimento setembro/25 foi cotado a R$ 64,97 com queda de 0,73%, o novembro/25 valeu R$ 69,60 com alta de 0,07%, o janeiro/26 foi negociado por R$ 71,96 com elevação de 0,08% e o março/26 teve valor de R$ 73,70 com ganho de 0,19%.
No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho permaneceu praticamente inalterado neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização apenas em Sorriso/MT.