Nesta quarta-feira (20), o mercado internacional do açúcar apresenta oscilação moderada, equilibrando os indicadores de produtividade e produção da safra brasileira. Apesar de a moagem na região Centro-Sul atingir seu ápice e a produtividade se mostrar elevada, a produção total estimada do país não deve ultrapassar 600 milhões de toneladas, mantendo a cautela entre os investidores.
Em Nova Iorque, o contrato de outubro/25 é negociado a 16,66 cents de dólar por libra-peso, alta de 2,15%, enquanto o março/26 registra 17,33 cents, acréscimo de 1,88%. Na Bolsa de Londres, o açúcar branco para outubro fecha a US$ 490,80 por tonelada, valorização de 2,72%.
Durante junho, houve especulações sobre um possível desvio de cana para produção de etanol na região Centro-Sul. No entanto, os preços do açúcar continuaram competitivos, especialmente em estados como São Paulo e Minas Gerais, incentivando as usinas a manterem o mix voltado ao adoçante. Esse movimento ajudou a mitigar riscos de reduções significativas na participação do açúcar na produção total, refletindo estabilidade nos mercados internacionais.
O cenário indica que, apesar de desafios e ajustes sazonais, a combinação de produtividade elevada e preços atrativos contribui para sustentar o interesse dos compradores, mantendo o açúcar em patamares relativamente firmes dentro da faixa de 16 a 17 cents/lbp.