O Indicador Cepea/CNA apontou que o mercado do feijão carioca permaneceu aquecido entre os dias 12 e 19 de setembro, enquanto a demanda por grãos de qualidade no mercado do feijão preto surpreendeu os agentes na semana.
Confira o comportamento dos grãos:
Feijão carioca (notas 9 ou superior) – Para esse tipo de feijão, o contexto de valorização segue nessa etapa final de colheita, com procura aquecida e posição firme dos produtores, que buscam alcançar patamares mais elevados nas cotações.
No período, os preços avançaram de forma generalizada, resultado do reflexo da menor oferta de grãos com padrão superior e da postura firme dos produtores.
Em Goiás, os valores subiram de R$ 227,22 para R$ 244,96 por saca de 60 kg na região Centro/Noroeste, representando aumento de 7,81% e de R$ 222,49 para R$ 238,99 por saca no Leste, com alta de 7,42%.
Já em Minas Gerais, o preço da saca na região do Noroeste saltou de R$ 231,72 para R$ 251,49 (+8,53%) e o do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, de R$ 235,00 para R$ 251,43/sc (+6,99%).
Feijão carioca (notas 8 e 8,5) – A categoria apresentou valorização expressiva, em razão da escassez de lotes no Paraná e do interesse por lotes de coloração mais clara. No Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, os preços subiram de R$ 205,00 para R$ 228,75 saca (+11,59%). No Noroeste de Minas, o valor saiu de R$ 213,60 para R$ 231,57 (+8,41%), e na Metade Sul do Paraná, de R$ 183,57 para R$ 212,14/sc (+15,56%).
Feijão preto (Tipo 1) – O mercado também apresentou reação, apesar dos valores seguirem próximos ou ligeiramente abaixo das médias históricas acumuladas desde setembro de 2024. Esse movimento foi puxado pela reposição de estoque, com foco em lotes de maior qualidade, em um cenário de entressafra.
Em Curitiba, os preços subiram de R$ 134,45 para R$ 148,53 por saca (+10,47%) e na Metade Sul do Paraná, de R$ 124,27 para R$ 132,53 (+6,65%).