Os preços do café caminhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (11).
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os estoques de café estão em níveis historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, o clima segue irregular em todos os países produtores, e a colheita da nova safra brasileira se aproxima do final, confirmando a quebra da safra de arábica em volume e no benefício do café colhido.
A colheita de café da safra 2025/26 do Brasil atingiu 94% até o dia 6 de agosto, apontou levantamento da Safras & Mercado na última sexta-feira (08).
De acordo com Laleska Moda, analista de inteligência de mercado da Hedgepoint, nas últimas semanas a oferta pressionou para baixo os diferenciais brasileiros, que haviam permanecido acima dos de outras origens durante a maior parte do primeiro semestre de 2025. “Como essas origens também estão na entressafra, o mundo dependerá mais do grão brasileiro. Isso poderia fornecer um suporte aos preços no curto prazo, uma vez que cafeicultores têm pouco interesse em novas vendas”,completou a analista.
Perto das 9h10 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 345 pontos no valor de 312,80 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um ganho de 350 pontos negociado por 305,95 cents/lbp no de dezembro/25, e um aumento de 320 pontos no valor de 296,85 cents/lbp no de março/26.
O robusta trabalhava com baixa de US$ 4 no valor de US$ 3,557/tonelada no contrato de setembro/25, um recuo de US$ 9 cotado por US$ 3,501/tonelada no de novembro/25, e uma perda de US$ 5 no valor de US$ 3,439/tonelada no de janeiro/26.