Os preços co café seguiam trabalhando com ganhos nas bolsas internacionais na manhã desta quarta-feira (20).
Informações da Reuters apontam que os negociantes disseram que os especuladores continuam a ampliar suas posições líquidas compradas, tendo como pano de fundo os baixos estoques certificados, enquanto as posições dos torrefadores indicam mais compras nas próximas semanas.
Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que a quebra na atual safra brasileira de arábica 2025, as incertezas no mercado global de café com o tarifaço dos EUA sobre os cafés brasileiros, que desorganiza o comércio internacional, os estoques historicamente baixos (tanto nos países produtores como nos consumidores), o clima irregular e o equilíbrio precário entre produção e consumo mundial, continuarão levando os contratos em Nova Iorque e Londres a trabalharem com fortes oscilações diárias.
De acordo com o portal internacional Bloomberg, compradores de café americanos estão evitando novos acordos com o Brasil, depois que a tarifa de 50% do presidente Donald Trump entrou em vigor neste mês.”As empresas estão evitando novos contratos e buscando flexibilidade nos contratos existentes para evitar o pagamento de taxas mais altas”, completou a publicação.
Perto das 9h15 (horário de Brasília), o arábica registrava o ganho de 130 pontos no valor de 357,50 cents/lbp no vencimento de setembro/25, e um avanço de 230 pontos no de dezembro/25 e março/26 negociado por 351,35 cents/lbp e 341,30 cents/lbp.
O robusta trabalhava com ganho de US$ 95 no valor de US$ 4,505/tonelada no contrato de setembro/25, um aumento de US$ 68 cotado por US$ 4,336/tonelada no de novembro/25, e uma valorização de US$ 51 no valor de US$ 4,185/tonelada no de janeiro/26.