Os preços co café trabalhavam com recuo de mais de 2% nas bolsas internacionais na manhã desta terça-feira (12), em movimento de ajustes técnicos e realização de lucros, após fechar a sessão anterior com fortes ganhos.
Boletim do Escritório Carvalhaes aponta que a quebra na atual safra brasileira 2025, que dia após dia vai se confirmando, as incertezas no mercado global de café com o tarifaço dos EUA, que desorganiza o comércio internacional, os baixos estoques nos países produtores e consumidores, e a incerteza climática que já traz apreensão sobre a produtividade da safra/26, estão pressionando o mercado futuro e trazendo volatilidade aos preços.
Informações da Reuters aponta que houve relatos de geadas leves e pontuais em algumas áreas de café do Brasil, mas o episódio não impactou o mercado.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 905 pontos no valor de 311,65 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um recuo de 900 pontos negociado por 305,05 cents/lbp no de dezembro/25, e uma baixa de 885 pontos no valor de 295,40 cents/lbp no de março/26.
O robusta registrava baixa de US$ 78 no valor de US$ 3,650/tonelada no contrato de setembro/25, um recuo de US$ 85 cotado por US$ 3,579/tonelada no de novembro/25, e uma perda de US$ 87 no valor de US$ 3,518/tonelada no de janeiro/26.