Os preços do café passaram a trabalhar com baixas de mais de 1% nas bolsas internacionais no início da tarde desta sexta-feira (10). Segundo pesquisadores do Cepea, o clima segue sendo o fundamento principal para a movimentação do mercado futuro, uma vez que o Brasil passa pelo período crítico de floração para safra de 2026. O calor intenso e o volume ainda insuficiente de chuva já começam a preocupar cafeicultores, pois essa condição pode prejudicar o pegamento das flores e, consequentemente, comprometer o potencial produtivo da próxima temporada.
Há previsões de chuva nas regiões produtoras de café do Brasil no final desta semana. A Climatempo afirmou que algumas áreas de Minas Gerais devem receber uma “quantidade significativa” de chuva, de até 30 mm, o que deve promover a floração do café.
Perto das 12h50 (horário de Brasília), o arábica recuava em 500 pontos no valor de 372,25 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, e apresentava uma baixa de 445 pontos nos de março/26 e maio/26 negociado por 355,95 cents/lbp e 343,55 cents/lbp.
O robusta trabalhava com queda de US$ 93 no valor de US$ 4,475/tonelada no contrato de novembro/26, uma perda de US$ 89 cotado por US$ 4,383/tonelada no de janeiro/26, e uma desvalorização de US$ 81 no valor de US$ 4,326/tonelada no de março/26.