Os preços do café robusta disparam em Londres na tarde desta terça-feira (19), e o arábica também avança sustentado pela preocupação com a oferta mais restrita de café nos EUA, já que compradores americanos estão anulando novos contratos de compra de grãos brasileiros devido às tarifas de 50% impostas às exportações brasileiras para os EUA. Isso restringe a oferta no mercado americano, já que cerca de um terço do café não torrado vem do Brasil, de acordo com informações do Barchart.
Segundo informações do portal internacional Bloomberg, preocupações com a oferta limitada dos dois maiores produtores do robusta (Vietnã e Brasil) ajudam a manter o mercado nervoso.”Os preços subiram 15% na semana do dia 11 de agosto, o maior valor desde 2008. O Vietnã está entrando na entressafra, quando a colheita é menor, limitando a oferta disponível, já no Brasil os agricultores continuam segurando os grãos, focando principalmente na entrega de contratos futuros”, complementou a publicação.
Outro ponto de grande preocupação é com o clima, uma vez que a Climatempo informou que a região de Minas Gerais não recebeu chuvas durante a toda semana encerrada em 16 de agosto.
Perto das 14h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 1.525 pontos no valor de 358,85 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 1.565 pontos negociado por 351,70 cents/lbp no de dezembro/25, e um ganho de 1.585 pontos no valor de 341,65 cents/lbp no de março/26.
Já o robusta avançava em US$ 255 no valor de US$ 4,410/tonelada no contrato de setembro/25, registrava um aumento de US$ 248 no valor de US$ 4,268/tonelada no de novembro/25, e uma alta de US$ 239 cotado por US$ 4,134/tonelada no de janeiro/26.