Os preços do açúcar fecharam em alta nas bolsas internacionais nesta segunda-feira (28), impulsionados pela forte valorização do petróleo bruto, que estimulou a cobertura de posições vendidas nos contratos futuros do adoçante.
O petróleo tipo WTI subiu mais de 2% na sessão, atingindo o maior nível em uma semana. A alta nos preços do petróleo e da gasolina tende a favorecer os preços do etanol, o que pode levar usinas a priorizarem a produção do biocombustível em detrimento do açúcar, reduzindo a oferta do adoçante no mercado global. Esse movimento alimenta expectativas de redução na disponibilidade do açúcar e sustenta os preços internacionais.
Os preços do petróleo bruto subiram diante de preocupações com uma possível restrição na oferta global. As cotações foram impulsionadas após o presidente Donald Trump afirmar que anteciparia o prazo para que a Rússia concorde com uma trégua na guerra com a Ucrânia.
A valorização também refletiu o otimismo com o desempenho da economia dos Estados Unidos, depois que o índice S&P 500 atingiu um novo recorde, sinalizando confiança nas perspectivas econômicas e sustentando a demanda por energia. Além disso, notícias positivas no comércio internacional colaboraram para a alta, com a confirmação de um novo acordo comercial entre União Europeia e Estados Unidos.
Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato outubro/25 avançou 0,14 cent, ou 0,86%, encerrando a sessão a 16,43 cents/lbp. O março/26 subiu 0,12 cent (+0,71%), para 17,05 cents/lbp. O vencimento maio/26 teve alta de 0,11 cent (+0,66%), cotado a 16,73 cents/lbp, enquanto o julho/26 fechou a 16,61 cents/lbp, com ganho de 0,09 cent (+0,54%).
Em Londres, o outubro/25 registrou alta de 3,80 dólares (+0,81%), negociado a US$ 474,80/tonelada. O dezembro/25 subiu 3,30 dólares (+0,71%), para US$ 466,10/tonelada. O março/26 fechou a US$ 468,20/tonelada, com ganho de 2,30 dólares (+0,49%), e o maio/26 avançou 2,00 dólares (+0,43%), encerrando o dia a US$ 469,40/tonelada.