Os preços do açúcar registraram altas expressivas na Bolsa de Londres nesta segunda-feira (1º), impulsionados pela projeção de um déficit global do adoçante na safra 2025/26. A sessão em Nova York não operou devido a um feriado local.
A valorização do contrato com vencimento em outubro de 2025 foi a mais notável, subindo US$ 9,40 (+1,91%) e fechando a US$ 502,10 por tonelada. Outros contratos também seguiram a tendência de alta: o de dezembro de 2025 avançou US$ 8,60 (+1,80%), para US$ 486,30 por tonelada; o de março de 2026 ganhou US$ 8,00 (+1,70%), a US$ 479,40 por tonelada; e o de maio de 2026 subiu US$ 7,80 (+1,66%), terminando o dia em US$ 477,70 por tonelada.
O principal fator de suporte para os preços é o relatório da Organização Internacional do Açúcar (OIA), divulgado na última sexta-feira (30), que prevê um déficit global de 231 mil toneladas para a próxima safra. Embora a projeção represente uma melhora em relação ao déficit de 4,88 milhões de toneladas da safra anterior (2024/25), a expectativa de um sexto ano consecutivo de desabastecimento continua a gerar preocupação no mercado.
Os preços já haviam tentado uma alta na última sexta-feira, mas perderam força após a divulgação de um relatório da Unica sobre a safra do Centro-Sul do Brasil. Contudo, nesta segunda, o viés de alta prevaleceu, com o mercado voltando a reagir às perspectivas de oferta e demanda globais.