Os preços do açúcar apresentaram leves variações nos contratos de futuros. O contrato para outubro de 2025 registrou uma alta de 0,55%, alcançando 16,34 cents por libra-peso em Nova Iorque. O contrato para março de 2026 também teve uma alta de 0,35%, sendo cotado a 16,98 cents. Por outro lado, em Londres o contrato de açúcar branco para outubro de 2025 registrou uma pequena queda de 0,23%, com preço de 470,20 dólares por tonelada.
Segundo a Barchart, os preços do açúcar fecharam em forte alta na sexta-feira, devido à preocupação com a menor oferta de açúcar do Brasil. A Covrig Analytics afirmou na sexta-feira que relatos de menor produtividade de cana por parte dos produtores de açúcar do Brasil podem reduzir a produção de cana-de-açúcar do Brasil para menos de 600 milhões de toneladas, muito abaixo da previsão da Conab, agência de previsão de safra do governo brasileiro, de 663,4 milhões de toneladas.
Em relação às exportações brasileiras, a receita diária média com o açúcar e outros melaços foi de US$ 64,033 milhões em julho, com 23 dias úteis, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume médio diário de exportações foi de 156,248 mil toneladas, totalizando 3.593.700 toneladas exportadas no mês, gerando uma receita de US$ 1,472 bilhão, com um preço médio de US$ 409,80 por tonelada.
Ao comparar com julho de 2024, houve uma queda de 15,3% no valor obtido diariamente pelas exportações, que na média de julho de 2024 foi de US$ 75,644 milhões. Além disso, o volume diário de exportação diminuiu 5% em relação ao ano anterior, quando foram exportadas 164,449 mil toneladas por dia. O preço médio também caiu 10,9% em comparação com os US$ 460,00 por tonelada registrados em julho de 2024.
O total de açúcar exportado em julho de 2025 foi 5,3% menor do que o volume de 3,782 milhões de toneladas registrado no mesmo mês de 2024. Em termos de receita, a exportação de açúcar caiu 15%, comparado aos R$ 1,739 bilhão arrecadados em julho de 2024.