Os preços do café encerram a sessão desta quinta-feira (14) consolidando os ganhos nas bolsas internacionais, com o robusta em Londres atingindo no contrato de setembro/25 uma alta de 2 meses.
De acordo com o Barchart, o forte ganho do café robusta foi impulsionado pela cobertura de posições vendidas após a forte liquidação observada em maio-julho, e pelas quedas das exportações da variedade do Brasil em julho, que recuaram em 49%.
Dados do Cepea apontam que a colheita de arábica está se aproximando do fim no Brasil, mas com rendimento menor que o esperado. Em Minas Gerais e parte do estado de São Paulo, há relatos de até 12 saquinhos para completar uma saca de café beneficiado de 60 quilos, contra média de 7 a 8 saquinhos.
O coordenador do Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé relatou que, em algumas regiões de MG, produtores estão tendo que gastar até 10% a mais de café para encher uma saca beneficiada. O clima segue no radar mercadológico, e já traz preocupação para safra de 2026.
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Em Londres, o robusta encerra o pregão com ganho de US$ 151 no valor de US$ 4,084/tonelada no contrato de setembro/25, um aumento de US$ 153 no valor de US$ 3,952/tonelada no de novembro/25, e um avanço de US$ 120 negociado por US$ 3,814/tonelada no de janeiro/26.
O arábica registra então o ganho de 690 pontos no valor de 326,50 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 605 pontos cotado por 318,70 cents/lbp no de dezembro/25, e uma valorização de 590 pontos no valor de 308,90 cents/lbp no de março/26.
Mercado Interno
O mercado físico brasileiro acompanhou os fortes ganhos e encerra o dia com o Café Arábica Tipo 6 registrando um aumento de 5,79% em Machado/MG no valor de R$ 2.010,00/saca, um ganho de 3,06% em Varginha/MG negociado por R$ 2.020,00/saca, e uma alta de 3,03% em Franca/SP no valor de R$ 2.040,00/saca. Já o Cereja Descascado registra o avanço de 2,44% em Varginha/MG cotado por R$ 2.100,00/saca, e um aumento de 1,49% em Guaxupé/MG no valor de R$ 2.039,00/saca.
