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Oferta de feijão para os próximos 3 meses será menor do que a média histórica de consumo, mantendo preços firmes para o carioca

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Mercado do Feijão – Entrevista com Marcelo Eduardo Lüders – Presidente do IBRAFE

 

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Após bater a casa dos R$ 300 a saca, os preços do feijão recuaram para a média de R$ 250, R$ 260, valores que devem se manter firme para os próximos três meses ainda assim continuam interessantes para o produtor, segundo o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses (Ibrafe), Marcelo Lüders. Ele afirma que até agosto, setembro, o momento será interessante para o produtor, mas para previsões para após esse período, será preciso esperar como o mercado estará até março de 2020 para fazer projeções.

Ele explica que o momento interessante para o produtor de feijão se deve, principalmente à oferta menor que a demanda no país, mesmo com o produto paulista somado à safra paranaense, que deve chegar em breve no mercado. 

De acordo com ele, se o preço tivesse R$ 300 em São Paulo, a reação seria fatalmente de queda do valors, independente do tamanho da colheita do Paraná. Se os preços estão mais baixos, menos especulados, não ocorre um impacto tão grande nos preços, porque o Paraná diminuiu a área plantada.

— “Como os produtores sabem que a coberta vai ser curta lá em janeiro/fevereiro, eles não têm pressa de vender. Os produtores têm administrado muito bem essa questão. Eles sabem o quanto existe de feijão a ser colhido e quanto é consumido normalmente”, afirma.

Segundo ele, ainda que haja essa valorização hoje de R$ 6, R$ 7, R$ 8 o preço do feijão carioca, o consumo pode migrar para o feijão preto, que está mais barato, ou outras variedades. Ainda assim vai existir uma pressão em cima do feijão carioca até a colheita em março. 

Para que haja uma diminuição substancial de preços entre janeiro e março, Lüders explica que seria preciso uma conjunção de fatores, como uma área maior plantada, volume de estoque maior, de mais produto colhido na segunda e terceira safra. 

— “Muitas vezes a gente tem uma segunda safra com preços baixos, e quando chega lá no final da terceira, a gente vê produtores grandes vendendo em janeiro, fevereiro e março seus estoques. Esse ano não existe isso, o consumo de feijão vai ser daquilo que estiver sendo colhido. Ele vai saber administrar, e se os preços caírem, vai ser muito rápido”, diz.

DIVERSIDADDE

Uma das dicas de Lüders para o produtor de feijão é apostar na diversidade de grãos. Não só as lavouras de soja foram atingidas pelas chuvas intensas nos Estados Unidos, mas também os produtores de feijão do norte do país. O México passou por problemas climáticos como estiagem e, depois, fortes chuvas, e já apontam a menor safra de feijão talvez dos últimos 20 anos. A produção de grão de bico mexicana também foi prejudicada.

— “Aí vai um alerta para os produtores que tem consições de plantar em sequeiro os feijões caupis que são rápidos, 60 dias. Nós também lembramos aos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Piauí, Maranhão, Bahia, para olhar para o mercado dos ignas com carinho”.

Outro ponto ressaltado por ele é que a China já está importando feijão de outros países, algo que era esperado para acontecer daqui dois ou três anos. “Isso mostra que 2020 vai ser diferenciado, um ponto fora da curva, em que o mercado importador do mundo se volte mais para o brasil, e está na hora de aproveitar essa alternativa”. 

Para ele, é importante valorizar as variedades preto, rajado, mung, azuki, caupi, guariba, entre outros. 

 

Por: Aleksander Horta e Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda