A segunda-feira ](8) terminou positiva para os preços do milho, tanto na B3, quanto na Bolsa de Chicago. Na B3, os preços encontraram certo fôlego na nova alta apresentada pelo dólar frente ao real, mas também de olho nos ganhos que o cereal registra no mercado físico, pautado na demanda forte, em especial por parte das usinas de etanol.
Os ganhos que se observaram no mercado futuro norte-americano também serviram como combustível para o fechamento positivo na CBOT. Os futuros do cereal subiram de 0,1% a 0,5%, como novembro terminando o dia com R$ 68,25 e o março/26 com R$ 73,59 por saca.
Ainda nesta segunda-feira, o dólar concluiu a sessão com um leve ganho de 0,07% e valendo R$ 5,42.
BOLSA DE CHICAGO
Em Chicago, o equilíbrio para a pressão que a nova safra recorde vem da demanda intensa pelo grão americano que se apresenta neste momento. Assim, as cotações fecharam este primeiro pregão da semana subindo entre 2,50 e 4 pontos nos principais vencimentos, levando o dezembro a US$ 4,21 e o março a US$ 4,39 por bushel.
A competitividade do milho dos EUA é forte e continua sendo um pilar importante para as cotações do cereal na CBOT. Além disso, o mercado acompanhou ainda as alta do trigo – de quase 1% – além da soja e do farelo também em Chicago.
O mercado também esteve atento ao cenário político na Argentina, depois da derrota de Javier Milei nas eleições provinciais realizadas no último final de semana.
“O câmbio oficial disparou, elevando as incertezas e pressionando o farmer selling, que segue lento. O cenário dificulta a originação de soja e milho em um momento em que os registros de exportação estão bem acima do volume efetivamente embarcado”, explicam os analistas de mercado da Agrinvest Commodities.