O dia foi de movimentações diversas para o milho na B3 e na Bolsa de Chicago. Na B3, as cotações terminaram o dia no vermelho, mas testando baixas moderadas. O mercado sentiu a pressão da queda do dólar – que perdeu o patamar dos R$ 5,40 – e também de uma demanda ainda mais contida pelo cereal brasileiro, já que está mais caro nos principais destinos frente a seus concorrentes.
No interior, as cotações estão sustentadas e ainda afastam os compradores para novos negócios.
O dia se concluiu com baixas de 0,2% a 0,5% nos vencimentos mais negociadoa, levando o setembro a R$ 65,18 por saca, enquanto o novembro fechou com R$ 67,91 e o março/26 a R$ 73,24 por bushel.
BOLSA DE CHICAGO
Já em Chicago, os preços subiram levemente, tendo trabalhado durante o dia todo com estabilidade. Os futuros do cereal terminaram o pregão subindo entre 1,75 e 2,75 pontos, com o dezembro valendo US$ 4,19 e o março com US$ 4,37 por bushel.
A baixa do dólar ajudou no fôlego, bem como as expectativas para o USDA de amanhã, que poderia revisar para baixo a produtividade e a produção do cereal nos EUA. Ainda assim, há demanda forte pelo competitivo milho americano e projeção de exportações fortes na temporada 2025/26.
Os EUA já comprometeram, da temporada 2025/26, 22,601,5 milhões de toneladas, bem acima do volume do mesmo período do ano passado, de 13,36 milhões de toneladas. O USDA estima exportações da atual temporada em 71,63 milhões de toneladas.