No fechamento desta terça-feira (27) no mercado internacional, os preços do açúcar tiveram leves altas em Nova Iorque e variações mistas em Londres, porém ambas as bolsas operando próximas da estabilidade.
Em Nova Iorque, o outubro/25 subiu 0,06 cent (+0,37%), encerrando a 16,47 cents/lbp. O março/26 avançou 0,02 cent (+0,12%), cotado a 17,13 cents/lbp. O maio/26 também acrescentou 0,02 cent (+0,12%), negociado a 16,83 cents/lbp, enquanto o julho/26 registrou alta de 0,03 cent (+0,18%), fechando em 16,71 cents/lbp.
Em Londres, o outubro/25 avançou US$ 0,30 (+0,06%), a US$ 488,40 por tonelada. Já o dezembro/25 recuou US$ 0,30 (-0,06%), ficando em US$ 478,10 por tonelada. O março/26 também cedeu US$ 0,30 (-0,06%), a US$ 475,50 por tonelada, enquanto o maio/26 caiu igualmente US$ 0,30 (-0,06%), encerrando a US$ 474,20 por tonelada.
Mesmo com a redução na expectativa de produção da Conab para o Brasil, os preços não apresentaram grandes variações. Segundo relatório da Hedgepoint Global Markets, divulgado nesta terça-feira, “o tamanho da oferta ainda limita os ganhos do açúcar no mercado internacional”, apontou Lívea Coda, coordenadora de Inteligência de Mercado da consultoria.
Na análise, Coda afirmou que a última semana foi marcada por uma alta dos preços motivada sobretudo pela demanda. Entretanto, sem grandes mudanças nos fundamentos, os futuros do perderam parte dos ganhos no mercado internacional. “O adoçante perdeu força, pois não se concretizaram mudanças significativas nos fundamentos do mercado”, avaliou.
Ela destacou que o sentimento geral do mercado segue mais baixista em relação às últimas temporadas, ressaltando que a produção do Hemisfério Norte para 2025/26 deve apresentar, em geral, bons resultados. Além disso, Coda frisou que ainda se espera uma forte disponibilidade de açúcar no Brasil, principalmente devido ao elevado mix destinado à produção do adoçante.