Anunciado nesta segunda-feira (25), o soro fetal bovino brasileiro (SFB) pode ser exportado para os países da Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia, membros da União Econômica Euroasiática. O SFB é utilizado principalmente nas indústrias de biotecnologia e farmacêutica, bem como em laboratórios de pesquisa, para a produção de vacinas, medicamentos e para a multiplicação celular.
O Instituto Biológico (IB- APTA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA) é uma instituição renomada que atua na área de pesquisa em Sanidade Animal e contribui no controle de qualidade de alguns produtos de origem animal. Entre suas atividades, destaca-se a certificação do soro fetal bovino, um insumo essencial utilizado em pesquisas científicas, vacinas, cultivo celular, entre outras aplicações.
De acordo com a pesquisadora científica e diretora do Serviço Laboratorial de Referência em Diagnóstico Animal (DPDSA), Adriana Nogueira Romaldini, a certificação sanitária do soro fetal bovino é essencial para assegurar a ausência de agentes patogênicos e a conformidade com exigências regulatórias nacionais e internacionais, garantindo sua utilização segura em processos biotecnológicos.
Os laboratórios do DPDSA garantem que o soro atenda a rigorosos padrões de qualidade, que esteja isento de micoplasma e vírus como Diarréia Viral Bovina, Febre Aftosa, Leucose entre outros.