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IAC, da Secretaria de Agricultura de SP, orienta sobre os benefícios da irrigação na cana-de-açúcar

O uso eficiente da água na agricultura é um tema vital para a sociedade. Ao divulgar as tecnologias para os produtores rurais e estabelecer um diálogo com a sociedade sobre o tema, o Instituto Agronômico (IAC-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, atende não só os princípios da produtividade agrícola, mas também os da sustentabilidade. No Brasil, considerando o setor agrícola, o cultivo da cana-de-açúcar é a cultura que apresenta maior área irrigada.

A irrigação na cultura da cana pode ser utilizada com diferentes enfoques, são eles: a irrigação de salvamento, deficitária, complementar às chuvas e plena. A maior área irrigada de cana é para fins de irrigação de salvamento. Assim, trata-se de grandes áreas com aplicação de pequenas lâminas de irrigação. Isto representa um baixo consumo de água por unidade de área. Apesar de tratar-se de pequenas lâminas de irrigação estas são relevantes, pois aplicadas em épocas críticas para favorecer a rebrota da cana após o corte e com isto garantir o estabelecimento do canavial com boa população de plantas para o ciclo seguinte. No contexto da agricultura irrigada é relevante considerar que cerca de 90% da água consumida pelas plantas retorna para a atmosfera, de forma limpa, por vapor devido à transpiração das plantas.

A pesquisadora do IAC, Regina Célia de Matos Pires, destaca que entre as vantagens da irrigação para a canavicultura estão o aumento de produtividade e longevidade do canavial, segurança de produção relacionada ao déficit hídrico, possibilidade de melhoria dos atributos qualitativos e aplicação de vinhaça. “Além disso, o uso da irrigação com águas residuárias ou não favorecem o planejamento para plantio e colheita e também promovem a eficiência hídrica e melhor aproveitamento de nutrientes”, explica.

De acordo com a pesquisadora, o crescimento e a produção da cana são favorecidos por boa disponibilidade de radiação e temperatura, desde que com disponibilidade de água e de nutrientes no solo. Por isso, a irrigação contribui positivamente no fornecimento de água às plantas.

Para a implementação da irrigação, o produtor deve estar atento ao planejamento, que envolve a obtenção de outorga para uso da água, providências para disponibilização energética para o sistema de irrigação, análise técnica e financeira do projeto de irrigação associado à execução, programação da implantação, adequação de estruturas físicas e planejamento dos cenários futuros. “Para superar os desafios, o melhor é iniciar pelo planejamento para curto, médio e longo prazos”, orienta Regina.

Devem ser considerados também os aspectos do solo, incluindo a caracterização química e físico-hídrica do perfil. “Essa ação auxiliará na obtenção de sucesso pela aplicação da irrigação pois possibilita a realização de práticas prévias à implantação da cultura e da irrigação, evitando impedimentos físicos do solo, como a compactação; bem como restrições ao desenvolvimento radicular devido presença de alumínio no solo e promover o uso racional da água, deve ser considerado também o manejo da palhada e os atributos relacionados à microbiologia.

No Brasil houve um aumento de 32% na adoção por pivôs centrais desde 2006. Esses dados foram publicados pela Agência Nacional de Águas (ANA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “O aumento no uso dos pivôs está associado às vantagens na adoção, em ganho de produtividade e longevidade da cultura, características do equipamento e viabilidade econômica e financeira alcançada”, diz a pesquisadora do IAC.

A estimativa da produção nacional de cana para 2019/2020 é de aproximadamente 615,98 milhões de toneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dessa maneira, haverá uma redução de 0,7% em relação ao resultado da safra anterior. Regina acredita que a adoção da irrigação com manejo de água adequado associado ao manejo varietal e agrícola contribuirá para o aumento de produtividade, e, assim promover verticalização da produção.

“É importante ressaltar que a irrigação deve estar associada a um conjunto de práticas agronômicas adequadas, como manejo varietal, do solo e da palhada, correção de acidez do solo, plantio, nutrição, práticas fitossanitárias e controle do mato”, afirma a pesquisadora do IAC, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).

Atualmente, vários aspectos têm sido abordados em relação às pesquisas com enfoque em cana irrigada. Dentre eles, destacam-se a resposta varietal à irrigação de salvamento, deficitária, complementar às chuvas ou plena, a adoção de Mudas Pré-Brotadas, o manejo da água no plantio e na brotação, o consumo hídrico da cultura, as estratégias de manejo que contribuem para qualidade no estádio de maturação da cana. Ainda são objetos de estudos, a adubação e a fertirrigação adequadas para lavoura de cana irrigada, manejo para promoção de eficiência dos recursos hídricos, armazenamento de água no solo e crescimento radicular da cana. “O uso de vinhaça e água residuária, os estudos de demanda climática com vistas ao planejamento para as áreas irrigadas, o uso de irrigação deficitária e seus efeitos na irrigação da cana, os sistemas de manejo do solo para promover melhor aproveitamento da água também estão na programação científica envolvendo essa temática”, completa a pesquisadora do IAC.

Variedades IAC

As variedades de cana-de-açúcar desenvolvidas pelo IAC têm sido avaliadas em ambientes e regiões diversas do Brasil. E também sob diferentes modelos de manejo fitotécnico. Dentre esses manejos, há ensaios que utilizam a técnica da irrigação, normalmente deficitária, e que nos permite caracteriza-las em relação a “responsividade varietal” a irrigação ou ambientes superiores. Dentre essas as de grande destaque são:
a) IACSP95-5094
b) IACSP95-5000
c) IAC91-1099
d) IACSP01-3127
e) IACCTC05-8069
f) IACCTC07-8008

Outras variedades foram identificadas como adaptadas as condições de deficiência hídrica, trazendo a perspectiva de otimizar a produtividade nas áreas secas, antes ocupadas por pastagens. São elas:
a) IACSP01-5503
b) IACSP97-4039
c) IACCTC07-8008

Todas essas variedades apresentam perfil moderno, são adaptadas ao plantio e a colheita mecânica, atendendo à região originalmente ocupada pelo Cerrado.

Fonte:
Sec. de Agricultura de SP

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda