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Goiás mantém status sanitário de área livre de Peste Suína Clássica, após conclusão de mais um ciclo de vigilância em suínos

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) concluiu o 4º ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doenças de Suínos (PIVDS). As atividades de campo ocorreram de fevereiro a junho deste ano, contemplando 346 propriedades rurais, sendo 171 com coleta de amostras sorológicas e 175 com inspeção clínica. O trabalho envolveu as 12 regionais da Agência e abrangeu 106 municípios goianos. Como resultado, Goiás manteve o status sanitário de área livre de Peste Suína Clássica.

As ações fazem parte da estratégia nacional coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com foco na manutenção do status sanitário do país e na comprovação internacional, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), de que os estados da zona livre de Peste Suína Clássica (PSC) continuam livres da doença.

Ao todo, foram coletadas 1.711 amostras em granjas tecnificadas e propriedades de subsistência. Todos os resultados foram negativos para PSC, reforçando que não há circulação do vírus em Goiás. A inspeção clínica também não identificou sinais compatíveis com doenças de interesse da defesa agropecuária, como Peste Suína Africana e Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS).

“As vigilâncias clínicas e sorológicas são fundamentais para identificação precoce de doenças e prevenção de surtos que comprometam a suinocultura goiana. Este resultado confirma a eficácia do trabalho de campo executado pelas nossas equipes e o comprometimento do setor produtivo com a sanidade animal”, destaca a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo.

Desde 2021, a Agrodefesa executa o PIVDS anualmente, com ciclos que seguem o período de julho a junho do ano seguinte. Goiás tem se destacado nacionalmente ao cumprir todos os prazos estabelecidos pelo Mapa desde o primeiro ciclo da estratégia, demonstrando robustez no seu sistema de vigilância ativa.

“Esse é um trabalho técnico essencial, que impacta diretamente a sustentabilidade econômica do nosso agronegócio. A manutenção de Goiás como área livre de PSC é requisito básico para mantermos acesso aos mercados internacionais e garantir um alimento seguro à população”, afirma o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

A escolha das propriedades para a coleta e inspeção segue critérios técnicos do Departamento de Saúde Animal (DSA/MAPA), com base no tipo de produção e nas informações de rebanho disponibilizadas pelo Estado. A coordenação local realiza a seleção final, considerando o risco sanitário de cada propriedade.

“A cada ciclo reforçamos o compromisso da Agrodefesa com a vigilância ativa, principalmente em propriedades não tecnificadas, que podem representar maior vulnerabilidade. Esses dados ajudam o Brasil a manter sua credibilidade perante os órgãos internacionais”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Suídea, Aline Barichello Cerqueira.

O plano contempla ainda outros componentes de vigilância, como inspeções em abatedouros, monitoramento de javalis e investigação de suspeitas de doenças suínas. Todos eles contribuem para um sistema robusto de defesa agropecuária que mantém Goiás como referência em sanidade animal no Brasil.

Sobre a Peste Suína Clássica

A Peste Suína Clássica (PSC) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta apenas suínos, tanto os de criação doméstica quanto os asselvajados (javalis). Causada por um vírus do gênero Pestivirus, a PSC não oferece risco à saúde humana, mas tem alto impacto econômico, pois pode provocar altas taxas de mortalidade nos rebanhos, restrições ao comércio internacional e prejuízos severos ao setor produtivo.

Os sintomas incluem febre alta, falta de apetite, fraqueza, tremores, manchas avermelhadas na pele e morte súbita dos animais. Por não ter cura nem tratamento eficaz, a única forma de controle da doença é a eliminação dos animais da propriedade infectada.

Desde 2015, o Brasil possui zonas reconhecidas como livres de PSC pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), incluindo o Estado de Goiás. A vigilância contínua é fundamental para preservar esse status e garantir a competitividade da suinocultura goiana e nacional.

Goiás em destaque na suinocultura nacional

O Estado tem apresentado um crescimento expressivo na produção e exportação de carne suína. O destaque é confirmado pelos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que mostram que Goiás ocupou, em 2024, a sétima posição do ranking nacional, exportando 11.964 toneladas de carne suína in natura, e pelo último boletim Agro em Dados, da Secretaria de Estado de  Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que mostra que o desempenho internacional tem sido impulsionado pela abertura e ampliação de mercados como Singapura (+49%), Geórgia (+108%), Chile (+200%) e Gabão (+567%). 

Esses avanços são reflexo direto da manutenção do status sanitário, que assegura a competitividade dos produtos goianos no mercado global. Somente em maio deste ano, Goiás exportou 1,2 mil toneladas de carne suína, representando uma receita de 2,8 milhões de dólares.

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda