Os preços do café fecham a sessão desta terça-feira (16) em movimento de realização de lucros, após os fortes ganhos registrados na segunda-feira (15).
Segundo a Reuters, futuros do arábica atingiram a máxima da sessão e depois caíram enquanto investidores registram lucros. As tarifas dos EUA e o clima seco no Brasil
seguem impactando preços futuros.
De acordo com o Barchart, a falta de chuvas nas regiões produtoras do Brasil antes do período crítico de floração dos cafeeiros está elevando os preços drasticamente. O Climatempo informou nesta segunda-feira (15) que Minas Gerais não recebeu chuvas durante a semana encerrada em 13 de setembro.
Em NY, o arábica segue no patamar dos US$ 4/lp, e encerra com perda de 1.010 pontos negociado por 422,25 cents/lbp no vencimento de setembro/25, uma baixa de 830 pontos no valor de 409,35 cents/lbp no de dezembro/25, e uma queda de 1.055 pontos no valor de 390,55 cents/lbp no de março/26.
O robusta registra recuo de US$ 43 no valor de US$ 4,999/tonelada no contrato de setembro/25, uma baixa de US$ 61 cotado por US$ 4,781/tonelada no de novembro/25, e uma queda de US$ 49 no valor de US$ 4,725/tonelada no de janeiro/26.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro o Café Arábica Tipo 6 encerra com baixa de 2,86% no valor de R$ 2.381,00/saca em Guaxupé/MG, uma queda de 2,40% em Machado/MG no valor de
R$ 2.440,00/saca, e uma perda de 2,33% em Poços de Caldas/MG negociado por R$ 2.520,00/saca. Já o Cereja Descascado registra queda de 2,75% em Guaxupé/MG no valor de R$ 2.479,00/saca, e uma desvalorização de 0,81% em Varginha/MG no valor de R$ 2.500,00/saca.