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Fomento à irrigação será tema da Abertura da Colheita do Arroz

Um dos temas mais discutidos no último ano no setor agropecuário gaúcho, a irrigação também será destacada na 31ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, que ocorre de forma híbrida de 9 a 11 de fevereiro na Estação Experimental Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), e virtualmente. A estiagem ocorrida na safra passada e que também trouxe preocupações no início deste período de verão colocou o assunto no centro das discussões dos produtores.

Desde a edição passada, o evento já vem trazendo a irrigação como um de seus pontos de segurança para as lavouras. Neste ano, um painel discutirá o assunto na tarde do dia 9 de fevereiro. O ex-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, será o mediador do painel “A Irrigação como Seguro da Diversificação”. “Ano após ano a gente observa que mesmo não havendo uma forte estiagem de dias sem chover, mesmo em um pequeno número de dias, a seca fica perceptível devido às altas temperaturas”, ressalta.

Para Dornelles, o arroz, apesar de estar vivendo um bom momento, não possui margem para empatar o jogo. Afirma que o produtor precisa ganhar o jogo e ter alguma vantagem no sistema, que é o caso da integração, para que possa tocar sua atividade melhor. “Sendo assim, na medida em que os custos são crescentes sempre, o produtor precisa diversificar, mas precisa também colocar no mesmo momento uma preocupação com a irrigação. Observamos sistemas como aspersão ou por inundação. Somente o produtor poderá dizer o que é mais eficiente para a sua característica de solo e a sua disponibilidade hídrica”, destaca.

O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, será um dos painelistas do evento. Uma questão importante, de acordo com o dirigente, é o incentivo à irrigação para trazer segurança ao produtor. “O produtor não pode conviver com esta incerteza que o clima do Rio Grande do Sul nos apresenta. Temos chuvas suficientes, mas elas são mal distribuídas. É um lugar perfeito para nós implantarmos a irrigação. Mas precisamos que ela tenha uma participação maior no sistema e mantenha, mesmo na adversidade, a safra do Rio Grande do Sul. Não podemos ter essa oscilação drástica. A irrigação vai ajudar a verticalizar e aumentar a produção por área e trazer mais segurança e garantia ao produtor”, observa.

Engenheiro agrônomo e produtor de arroz e soja em Camaquã (RS), Alvaro Huber Ribeiro, participa do projeto Sulco, liderado pela Embrapa com a participação de diversas empresas. No evento, vai apresentar etapas de implantação do projeto onde a cultura da soja é irrigada pelo sistema de camalhões. “Fizemos um primeiro cultivo no ano passado e neste ano estamos repetindo, com a ideia de melhorar a produtividade e evitar perdas pela seca. Nós tivemos um bom resultado na safra passada, a lavoura está bem implementada e estamos enxergando um caminho de viabilizar a irrigação na várzea utilizando a estrutura utilizada no arroz”, frisa.

Já o engenheiro agrônomo e gerente técnico do Grupo Ceolin, de Uruguaiana (RS), Joel Michelotti, vai mostrar o trabalho desenvolvido na Fronteira Oeste, onde cultivam 11 mil hectares de arroz na região. Há quatro anos desenvolvem projetos para áreas de soja, além da utilização da irrigação em silagem e grão de milho, utilizados para terminação de gado após pastagem e suplementação em vazios forrageiros. Um desafio, conforme o especialista, é driblar a irregularidade das chuvas e as condições de solo. “A característica da nossa região é de chuvas, com médias entre 1,2 mil e 1,3 mil milímetros no ano em média histórica. Nos últimos anos tivemos uma média de 1,5 mil milímetros. Esse volume de chuva praticamente supriria a necessidade de água de grande parte das culturas, porém nossas chuvas são mal distribuídas com um verão seco. Temos longos períodos secos com mais de 20 dias e uma chuva acumulada de dois dias. Também temos solos bastante rasos, a maior parte, com pouca capacidade de retenção de água”, pondera.

A 31ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas tem como tema “Os Novos Rumos do Sistema de Produção”. A realização é da Federarroz, com correalização da Embrapa e patrocínio premium do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Informações e inscrições podem ser obtidas no site www.colheitadoarroz.com.br.

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda