A US Food and Drug Administration (FDA) aprovou uma alteração genômica em porcos que pode reduzir as reações alérgicas potenciais quando materiais suÃnos são usados ​​para fins médicos em humanos, disse a agência em um comunicado.
O FDA disse que a alteração genômica intencional, ou IGA, foi a primeira de seu tipo e permite que porcos criados com ela sejam consumidos como alimento e para fins terapêuticos.
A alteração “tem como objetivo eliminar o açúcar alfa-gal da superfÃcie das células dos porcosâ€, disse o FDA. Pessoas com sÃndrome alfa-gal (AGS) podem ter reações alérgicas leves a graves em carnes vermelhas, como porco, boi ou cordeiro.
Os usos potenciais dos chamados porcos GalSafe incluem a heparina, uma droga para afinar o sangue e em xenotransplantes de tecido que podem ser rejeitados devido à presença do açúcar alfa-gal, disse a FDA.
“Como parte de nossa missão de saúde pública, o FDA apóia fortemente o avanço de produtos inovadores de biotecnologia animal que são seguros para os animais, seguros para as pessoas e alcançam os resultados pretendidosâ€, disse o comissário da FDA Stephen Hahn no comunicado.
A XenoTherapeutics Corp., com sede em Boston, é a primeira a usar pele de porco segura para galinhas na primeira fase de uma avaliação clÃnica com humanos, de acordo com um comunicado da empresa.
A Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) disse em um comunicado que os porcos não devem ser usados ​​para experimentação.
“A manipulação genética de porcos para servir como latas de peças sobressalentes interespécies e entradas de jantar mais saborosas para humanos é o ápice da arrogância e da crueldadeâ€, disse Kathy Guillermo, vice-presidente sênior da PETA.