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Exportação de arroz fecha ano com 114 destinos e consolida país no cenário mundial

As exportações brasileiras alcançaram no ano comercial de 2019, de janeiro a dezembro, 1,434 milhão de toneladas base casca, conformes dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Segundo a avaliação da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), novamente, o país ultrapassou a barreira de um milhão de toneladas e, até de forma surpreendente, pois com a expressiva quebra da safra nacional e das disponibilidades, a tendência seria de reduzir substancialmente as exportações, quando atingiu no ano agrícola de 2018 o relevante volume de 1,7 milhão de toneladas.

Em 2019, o país apresentou como perfil na exportação 517 mil toneladas no arroz beneficiado, 269 mil no arroz em casca, 644,7 mil no arroz quebrado e 2,6 mil toneladas no arroz esbramado. Segundo o diretor de Mercado da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, o Brasil tem se mantido entre os dez maiores exportadores do cereal e, excluindo os países asiáticos, fica na segunda colocação, apenas abaixo dos Estados Unidos. “Com isso, indiscutivelmente, se consolida como importante player no mercado internacional”, destaca.

Conforme o dirigente, outro aspecto muito importante em relação ao quadro externo é a quantidade de destinos do arroz brasileiro. Considerando toda a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCMs), convenção de categorização de mercadorias adotada pelos países do bloco, o cereal brasileiro teve destino para 114 países no período. “O dólar valorizado, o mercado internacional favorável, a qualidade do produto brasileiro e também o foco estratégico na exportação foram fatores relevantes para esse bom desempenho no Porto de Rio Grande”, explica Tavares.

O diretor de Mercado da Federarroz reforça também que potenciais e importantes importadores fizeram parte do portfólio nas compras do arroz beneficiado, em 2019, tais como Peru, Iraque, Cuba, Emirados Árabes, Arábia Saudita e até os Estados Unidos, que adquiriram 22 mil toneladas de arroz beneficiado, pois sendo o maior exportador mundial não asiático, em razão da redução da safra, está buscando produto no Brasil para sustentar seus acordos comerciais, considerando que o cereal é estratégico e trata-se de segurança alimentar. “A qualidade do arroz brasileiro, atualmente, concorre, em preço e mercado, mais com o arroz americano e o do Mercosul, entre US$ 515 a US$ 525 a tonelada, do que com o arroz de origem asiática, a US$ 425 a tonelada”, ressalta.

Em relação aos quebrados de arroz, de acordo com Tavares, o país apresentou belo desempenho, pelas boas características do produto, e que é destinado para vários países, principalmente da África, como: Senegal, Serra Leoa, Gâmbia e outros locais estratégicos, como: Estados Unidos e a União Europeia. Já as exportações do produto em casca, também foram relevantes no período, sendo os principais clientes; Venezuela, agora destinadas ao setor privado e não ao setor público como era tradicionalmente, Costa Rica e Nicarágua.

Para o dirigente da Federarroz, a exportação do produto base casca, apesar de não agregar valor, é determinante para escoar o excedente interno. “É uma outra alternativa para o produtor, tem um preço mais atrativo e é um importante e fundamental parâmetro para o mercado interno pois, enquanto os preços médios praticados no Rio Grande do Sul, ficaram entre US$ 220 a US$ 230 a tonelada, os preços FOB no Porto de Rio Grande ficaram bem acima, em torno de US$ 275, similares àqueles praticados no mercado futuro e onde, atualmente, os contratos futuros para março, indicam US$ 290 a tonelada ou o equivalente a US$ 14,5 a saca do casca de 50 quilos”, projeta.

Tavares conclui que, a exemplo de outras commodities, como carne bovina e a soja, o mercado interno do cereal deverá, também, cada vez mais, se parametrizar pelo mercado externo na medida que este continue firme e consolidado e, com isso, atue como agente ativo na formação dos preços internos, apesar das notórias desigualdades e dificuldades da comercialização no mercado doméstico.

Tags:
Fonte:
Federarroz

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda