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Dólar sobe após Trump escalar sua guerra comercial com novas tarifas

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Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar à vista subia ante o real nesta sexta-feira, a caminho de fechar a semana em alta, conforme os investidores reagiam negativamente a uma nova escalada da guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e também com dados da economia brasileira no radar.

Às 9h42, o dólar à vista subia 0,54%, a R$5,5717 na venda. Na semana, a moeda acumula alta de 2,7%.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,57%, a R$5,598 na venda.

Os movimentos do real nesta sessão tinham como pano de fundo uma maior aversão a ativos mais arriscados no exterior, o que afetava a divisa brasileira, depois que Trump fez novas ameaças tarifárias na véspera.

Em carta enviada ao primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, Trump afirmou que vai impor uma taxa de 35% sobre os produtos canadenses a partir de 1º de agosto, citando sua insatisfação com o suposto fluxo de fentanil que entra nos EUA a partir do vizinho ao norte.

O anúncio pegou os mercados de surpresa, uma vez que o governo canadense vem tendo discussões comerciais com Washington há meses, o que fornecia esperanças de que Ottawa poderia receber uma taxa menor.

Em outro sinal negativo, Trump sinalizou que a tarifa básica cobrada sobre países que não receberam taxas específicas, atualmente em 10%, pode ser elevada para 15% ou 20%.

Com os comentários de Trump, os mercados retomavam as especulações de que o prazo de 1º de agosto estipulado por Trump para o fechamento de acordos comerciais possa, na verdade, ser o início de uma guerra comercial total, o que fomentava a fuga de ativos de risco.

“A elevação das tensões, decorrente das ameaças de tarifas de Trump, resultou em um aumento da volatilidade nos mercados, abrangendo câmbio e mercados de capitais”, disse Marcio Riauba, head da mesa de operações da StoneX Banco de Câmbio.

“Essa dinâmica é impulsionada pelas declarações de Trump sobre a possível aplicação de tarifas gerais de 15% a 20% sobre a maioria dos parceiros comerciais”, completou.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,18%, a 97,763.

No Brasil, a semana já tem sido de aversão ao risco de forma geral, depois que Trump anunciou na quarta a imposição de uma taxa de 50% sobre os produtos brasileiros, vinculando a cobrança ao tratamento que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem recebido do Supremo Tribunal Federal (STF), entre outros assuntos.

O mercado nacional aguarda novidades sobre como o governo brasileiro reagirá à ofensiva de Trump, seja com retaliações ou avançando em negociações comerciais. Na quinta-feira, o dólar à vista fechou com alta de 0,69%, a R$5,5416.

Os investidores também avaliavam novos dados econômicos no Brasil. O IBGE informou que o volume de serviços cresceu pelo quarto mês consecutivo em maio, ainda que abaixo do esperado, mostrando resiliência em meio à expectativa de desaceleração da economia.

Já o Ministério da Fazenda revisou para cima a previsão para o crescimento do país neste ano, passando a ver o Produto Interno Bruto (PIB) em 2,5%, contra previsão de 2,4% feita em maio. Para 2026, a estimativa passou de 2,5% para 2,4%.

(Edição de Pedro Fonseca e Isabel Versiani)

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda