Notícias

Distribuidoras de energia não têm impacto por Covid nos últimos 60 dias, diz governo

LOGO REUTERS

Empresas de distribuição de energia elétrica do Brasil não sofreram novos efeitos negativos no faturamento e na inadimplência nos últimos dois meses que possam ser atribuídos às consequências da pandemia de coronavírus, apontou o Ministério de Minas e Energia em boletim divulgado nesta terça-feira.

A chamada inadimplência de curto prazo do setor, que leva em conta os 60 dias mais recentes, está atualmente em 0,8%, contra uma média mensal de 1,93% em 2019, antes que a Covid-19 chegasse ao Brasil, afirmou a pasta no documento que monitora impactos da crise sanitária sobre a indústria de energia.

Desde março passado, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que a disseminação da Covid-19 se tratava de uma pandemia global, governos estaduais e prefeituras no Brasil aprovaram medidas de isolamento para conter a doença, o que reduziu fortemente a atividade econômica e afetou negativamente o consumo de eletricidade, que chegou a desabar 12% em comparação anual em abril.

Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chegou a proibir temporariamente a possibilidade de as distribuidoras cortarem o fornecimento para clientes mesmo em situação de inadimplência, devido ao estado de calamidade pública declarado pelo governo em meio à pandemia.

A situação levou as elétricas a pleitearem apoio estatal, com os ministérios de Minas e Energia e da Economia costurando um empréstimo emergencial para o segmento junto a um grupo de bancos incluindo o BNDES. A operação, que envolveu cerca de 16 bilhões de reais, será quitada em cinco anos, com repasse dos custos às tarifas dos consumidores.

Segundo o boletim da pasta de Minas e Energia, o valor de 16 bilhões de reais corresponde atualmente ao efeito estimado da Covid sobre as distribuidoras no acumulado desde 18 de março do ano passado.

Apenas o aumento da inadimplência teve um impacto no período de 4 bilhões de reais, apontou a pasta, ao destacar que a inadimplência acumulada no setor desde 18 de março alcançou 4%.

Se considerados os últimos 60 dias, no entanto, a inadimplência ficou abaixo dos níveis do ano de 2019, enquanto o faturamento das empresas também foi superior, afirmou o ministério, com base em informações do Gabinete de Monitoramento do Setor Elétrico (GMSE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Considerando as premissas adotadas pelo GMSE, não houve impacto mensal atribuível à Covid-19, considerando os últimos 60 dias”, afirmou o boletim.

Entre março e abril de 2020, essa inadimplência em 60 dias foi de 8,19%, e o índice chegou a ultrapassar 10% em meados de maio.

Por outro lado, se considerado apenas o acumulado do mês de novembro, a inadimplência junto às distribuidoras ficou em 5,22%, contra média de 3,75% de janeiro a outubro e média mensal de 1,93% para o ano de 2019, ainda de acordo com o boletim.

Apesar do empréstimo negociado pelo governo para apoio às elétricas, as distribuidoras de energia ainda pleiteiam junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma avaliação sobre os impactos de longo prazo da pandemia sobre o equilíbrio econômico e financeiro de suas operações.

A agência reguladora iniciou no final de 2020 a terceira fase de uma audiência pública para discutir eventuais compensações às empresas, o que poderia ocorrer por meio da aprovação de reajustes tarifários extraordinários.

Diretores da Aneel, no entanto, têm afirmado que a análise sobre a necessidade de compensações será feito caso a caso, com reajustes apenas para “casos extremos” e verificação detalhada de números sobre o desempenho das concessionárias.

logo_sinap

METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda