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Dia da Semente: A vitalidade e potência do agronegócio brasileiro

O dia 21 de agosto – Dia da Semente – é mais do que uma data no calendário dos multiplicadores de sementes de soja, é um lembrete de que nessa valiosa estrutura reside a tecnologia, a pesquisa e a inovação que impulsionam toda a produtividade no campo. Para a cadeia de produção da soja, é esse o ponto de partida de uma nova safra, assegurada com investimento em genética e a responsabilidade de garantir a sanidade e a qualidade que potencializam o máximo de cada lavoura. Afinal, a semente de soja é a base de um agronegócio de sucesso e a promessa de um futuro sustentável para a agricultura.

Dia da Semente - ABRASS

Sendo assim, ela é a vitalidade de um setor com ecossistema complexo que acontece pela união da biotecnologia de ponta, com regulamentações rigorosas, de forças dinâmicas do mercado e de parcerias estratégicas entre instituições. A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja – ABRASS, inserida nessa realidade, busca ativamente fortalecer, defender e valorizar essa atividade. Pois, a trajetória do segmento é uma história de profunda transformação, saindo de um modelo centralizado e controlado pelo Estado para se tornar o sistema altamente profissionalizado e regulamentado que conhecemos hoje. Essa evolução foi crucial para a consolidação do Brasil como um dos maiores produtores de soja do mundo.

Perspectivas e desafios

A solidez do mercado de sementes de soja justifica o porquê a produção dessa leguminosa é o centro do desenvolvimento econômico do país. Dados da Blink Consultoria mostram que em 2022/23, esse mercado movimentou R$ 33,6 bilhões, com um volume de cerca de 55,3 milhões de sacas de 40 kg, refletindo um crescimento de 6,2 % em relação ao ano anterior. No entanto, o setor enfrenta um grande desafio que são R$ 9,0 bilhões do mercado não certificado – aquele formado por sementes salvas ou piratas na safra 2025/26, segundo a Céleres Consultoria. Esse desequilíbrio representa perdas potenciais anuais de até R$ 9 bilhões caso todo o mercado migrasse para a certificação, preservando a garantia de germinação, a sanidade e a pureza varietal.

As perspectivas de crescimento são animadoras: o Brasil projeta alcançar 48,3 milhões de hectares de soja em 2025/26, o que deverá elevar a demanda por sementes certificadas para 48,3 milhões de sacas em 2025/26 e 49,2 milhões em 2026/27, segundo dados da Céleres Consultoria em levantamento periódico para a ABRASS. Em um cenário otimista, esse mercado pode chegar a 51,2 milhões de sacas, impulsionado pela necessidade de renovação de área, pela adoção de novas tecnologias e pelas exigências de qualidade dos mercados consumidores. Além disso, a expansão do mercado global de proteína vegetal e as demandas por sustentabilidade devem abrir novas frentes de exportação e de desenvolvimento de cultivares adaptadas a diferentes condições ambientais.

Contudo, há desafios a superar: a estimativa de que 28% do mercado utilize sementes não certificadas representa riscos não apenas de sanidade, mas também de concorrência desleal; o custo do crédito permanece alto, com taxas reais pressionadas pela taxa Selic; e a volatilidade cambial, com cenários que vão de R$ 5,60 a R$ 6,70 por dólar, impacta diretamente a paridade de exportação e o preço doméstico da saca.

Entre as oportunidades, destaca-se o crescimento do tratamento industrial de sementes (TSI), que passou de R$ 1,19 bilhão em 2021 para projeções acima de R$ 1,76 bilhão em 2025/26. A personalização de receitas e a praticidade de receber sementes prontas para semeadura têm atraído cada vez mais produtores. As inovações em biotecnologia e melhoramento genético, com investimentos anuais vultuosos pelas principais obtentoras, geram retornos sociais e econômicos para toda a cadeia. Paralelamente, a digitalização ganha força com plataformas de rastreabilidade, gestão de estoque e planejamento integrado, reduzindo perdas e otimizando decisões comerciais. Modelos de financiamento alternativo, como pools de compra e parcerias cooperativas, também despontam como solução para driblar o encarecimento do crédito tradicional.

Para navegar esse cenário complexo, os multiplicadores de sementes devem fortalecer a certificação e evidenciar os diferenciais da semente legal, otimizar custos financeiros por meio de renegociação de dívidas, investir em tecnologias de precisão no processamento e tratamento, ampliar parcerias institucionais para combater a semente pirata e explorar nichos de alta tecnologia, como edição gênica e bioinsumos.

“A ABRASS tem colocado em prática projetos que ajudam nas tomadas de decisões e na busca por soluções, além de relações com entidades, especialistas e empresas que possam melhorar cada vez mais essa conjuntura. Pois os desafios são cruciais, desde a necessidade de políticas públicas mais robustas para combater a pirataria e a informalidade, que minam a inovação e a segurança fitossanitária, até a urgência de promover a pesquisa e o desenvolvimento de novas cultivares adaptadas às diferentes realidades climáticas e de solo do nosso vasto território. Além disso, a volatilidade dos custos de produção e a pressão por sustentabilidade exigem que trabalhemos em conjunto com toda a cadeia produtiva para garantir que o produtor brasileiro tenha acesso a sementes de alta qualidade, que impulsionem a produtividade e a competitividade do nosso agronegócio.” Concluiu o presidente da associação, André Schwening.

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda