Os preços do café encerram a sessão desta quarta-feira (09) em quedas, com o robusta atingido uma nova mínima de um ano. Segundo o Barchart, o arábica perdeu o avanço inicial após o real cair para a mínima de 1 semana em relação ao dólar, o que incentiva as exportações dos produtores de café do Brasil. Já o robusta está sob pressão devido sinais de aumento na oferta da variedade do Vietnã, após relatório do Escritório Nacional de Estatísticas do Vietnã (divulgado na segunda-feira (07)) apontar que as exportações de janeiro a junho de 2025 aumentaram em 4,1% em relação ao ano anterior.
De acordo com informações da Reuters, negociantes disseram que o clima no Brasil tem sido positivo para a colheita e secagem do café, permitindo que novos lotes cheguem ao mercado rapidamente, o que é um fator por trás da queda dos preços recentemente.
O arábica encerra o dia com baixa 155 pontos nos vencimentos de julho/25 e setembro/25 negociado por 285,85 cents/lbp e 284,05 cents/lbp, e uma queda de 140 pontos no valor de 279,05 cents/lbp no de dezembro/25.
Em Londres, o robusta registra baixa de US$ 89 cotado por US$ 3,772/tonelada no contrato de julho/25, e uma perda de US$ 98 no de setembro/25 e novembro/25 no valor de US$ 3,470/tonelada e US$ 3,410/tonelada.
Mercado Interno
Boletim do Escritório Carvalhaes, as fortes e repentinas oscilações nas bolsas de Nova Iorque e Londres continuam dificultando o fechamento de negócios no mercado físico brasileiro, com poucos produtores e compradores dispostos a fechar negócios.
As áreas monitoradas pelo Notícias Agrícolas encerram o pregão em campo misto, com o Café Arábica Tipo 6 registrando alta de 2,86% em Araguari/MG no valor de R$ 1.800,00/saca, um aumento de 1,14% em Machado/MG negociado por R$ 1.770,00/saca, e uma queda de 0,60% em Poços de Caldas/MG no valor de R$ 1.660,00/saca. O Cereja Descascado registra alta de 0,88% em Guaxupé/MG no valor de R$ 1.839,00/saca, e uma perda de 0,54% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 1.835,00/saca.