Os preços da suinocultura independente permaneceram estáveis nas praças acompanhadas, com exceção de Santa Catarina que teve queda. O setor passa por um equilíbrio entre oferta e demanda neste início de semana. Por outro lado, os suinocultores precisam ficar atentos aos custos de produção já que o preço do milho segue mais firme.
De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo permaneceu estável pela quarta semana seguida e está precificado em R$ 9,33/kg.
De acordo com o Presidente da APCS, Valdomiro Ferreira, o mercado segue bastante competitivo e bem equilibrado entre oferta e demanda. “Isso acaba forçando a estabilidade nos preços. Porém, a novidade é que o preço subiu a nível de mercado externo e nesta semana teve um acréscimo no valor do suíno para exportação em torno de US$ 100,00 a US$ 150,00. Assim chegou no patamar de US$2,70 por quilo e isso pode elevar os preços no mercado interno na próxima semana”, informou ao Notícias Agrícolas.
No mercado mineiro, os preços dos animais permaneceram estáveis ao redor de R$ 8,30/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
“O mercado chega à quarta semana de estabilidade, mostrando que nenhuma conversa, análise ou torcida é capaz de mudar seus rumos. Ele responde apenas aos fatos — oferta, demanda e expectativas reais — e nada mais. Nem falas animam, nem críticas derrubam. O mercado tem ouvidos só para a realidade”, informou Alvimar Jalles consultor de mercado em Minas Gerais.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal registrou queda de 0,92% nesta semana e está cotado em R$ 8,60/kg.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio Di Lorenzi, o mercado recuou R$ 0,08 centavos e isso é significativo para o setor. “Quando analisamos um suíno de 100 kg e o valor que se perde e isso mostra a realidade do nosso setor, em que o poder aquisitivo não consegue mais manter o que se tem e o consumidor acaba reduzindo o consumo”, destacou ao Notícias Agrícolas.