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Chuvas estragam 1ª safra de feijão em MG

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Chuvas estragam 1ª safra de feijão em MG – Entrevista com Regis Wilson – Produtor Rural de Unaí/MG

 

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A safra de feijão verão em Minas Gerais terá grandes perdas, conforme explica Regis Wilson, produtor rural de Unaí. Segundo ele, na região noroeste do estado, a quebra estimada é de 30% a 40%, com estragos causados pelo veranico em meados de janeiro e, mais recentemente, pelo excesso de chuvas.

De acordo com ele, a safra tinha um bom encaminhamento até a metade de janeiro, quando uma sequência de 12 a 15 dias de sol forte fez a chegada dos feijões adiantarem. Depois disso, mais 12 fias de chuvas fortes e temperaturas altas fizeram muitas vagens brotarem sem ainda terem chegado ao chão.

Na última semana, o sol voltou a aparecer na região, abrindo uma janela de 4 a 5 dias para a colheita. “Estimo que na área central e noroeste do estado, já deva haver cerca de 70% de feijão colhido”, afirma.

Segundo Wilson, houve duas situações; quem plantou mais cedo, variedades precoces, conseguiu colher antes da chuva, com padrão um pouco melhor, mas a grande maioria das lavouras pegou o período de chuva forte, ficando com um feijão dessecado, perdendo qualidade.

“Houve a perda de potencial produtivo no veranico, em meados de janeiro. O feijão tinha potencial de 50 sacas por hectare para mais, mas com o veranico voltou para 35 a 39 sacas por hectare, médias para o feijão de verão”, lamenta.

Com a chuva excessiva, além da produtividade já ter sido afetada e os grãos terem ficado miúdos, porque o grão chegou com menos dias ( casos de feijão de 90 dias chegar em 70), ele tomou muita chuva na colheita, ficando manchado, brotado. Para Wilson, deve haver uma quebra de 30% a 35% no beneficiamento, com feijões manchados, grãos pequenos e alguns dom a casca solta, por terem tido de passar pelo secador.

 

 

          

 

 

QUALIDADE E PREÇO

Para Wilson, os feijões considerados extra nesta safra são os de nota 8 ou 8,5, e produtos com classificação superior a estas ainda não foram identificados na região, e vai ser como o clima vai se comportar nos próximos dias que pode ajudar ou prejudicar ainda mais o restante das lavouras a resem colhidas.

“A nossa esperança seria esse feijão que está sendo dessecado essa semana, que passou a chuva com ele mais verde. Mas agora voltou a chover aqui, 50mm em alguns lugares e previsão de mais 4, 5 dias de chuva”, conta.

Sobre preço, por enquanto Wilson disse que esta previsão de quebra ainda não impactou os valores, devido ao caráter especulativo do mercado.

“O mercado está basrante apreensivo, mas ainda não precificou essa nossa perda. Uma saca de feijão, ontem (terça-feira (04)) teve negócios de feijão nota 8 no valor de R$ 175 a saca, feijão 8,5 com R$ 180, o que é um preço que já está acima da média histórica, pqorque ele já vinha com preço de safra menor”, conta

Se a safra contasse com produtos tipo 9, 9,5, os preços seriam de R$ 200 a R$ 210 reais, estima Wilson.

 

 

Por: Aleksander Horta e Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda