Os preços do café fecharam a sessão desta quinta-feira (10) em lados opostos nas bolsas internacionais. Segundo o Barchart, a decisão do presidente Trump de aumentar as tarifas sobre produtos brasileiros para 50% impulsionou os preços do arábica, à medida que crescem as preocupações sobre o fornecimento de produto do Brasil. Já o robusta está sob pressão devido sinais de aumento na oferta da variedade do Vietnã.
Relatório da Pine Agronegócios aponta que a colheita do café arábica já alcançou aproximadamente 60% da área cultivada, enquanto o conilon atingiu 75%. Com esses níveis atuais de colheita, estima-se que cerca de 52% da safra de Arábica já tenha sido comercializada, e o Conilon, beneficiado por maior volume e oferta, apresenta aproximadamente 51% de comercialização, considerando entregas realizadas e contratos futuros. “A volatilidade cambial e a sensibilidade do mercado, somado a recentes declarações políticas globais continuam impactando a precificação”, completou o documento.
O arábica encerra o dia com ganho de 405 pontos no valor de 289,90 cents/lbp no vencimento de julho/25, um aumento de 375 pontos negociado por 287,80 cents/lbp no de setembro/25, e um ganho de 305 pontos no valor de 282,10 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registra queda de US$ 149 no valor de US$ 3,623/tonelada no contrato de julho/25, uma baixa de US$ 150 cotado por US$ 3,320/tonelada no de setembro/25, e uma perda de US$ 136 no valor de US$ 3,274/tonelada no de novembro/25.
Mercado Interno
Nas áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas, o Café Arábica Tipo 6 encerra o pregão com ganho de 4% em Varginha/MG no valor de R$ 1.820,00/saca, uma valorização de
1,69% negociado por R$ 1.805,00/saca em Campos Gerais/MG, e um aumento de 1,81% em Poços de Caldas/MG no valor de R$ 1.690,00/saca. Já o Cereja Descascado registra alta de 3,83% negociado por R$ 1.900,00/saca em Varginha/MG, e um ganho de 1,63% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 1.865,00/saca.