Visto que parte das indústrias frigorÃficas paulistas está com boiadas escaladas para atender a próxima semana, o cenário dessa sexta-feira foi de calmaria. Com isso, a cotação da arroba do boi gordo ficou estável na comparação feita dia a dia, negociada em R$ 302,00, preço bruto e a prazo.Â
Os preços da vaca e da novilha gordas porém, recuaram R$ 3,00/@ na comparação diária, negociadas, respectivamente, em R$ 282,00/@ e R$ 292,00/@, preços brutos e a prazo, recuo de 1,1% e 1,0%, nesta ordem.
Carne com osso
O consumo doméstico devagar, associado à relativa melhor oferta de carne pelos frigorÃficos de grande porte, fizeram com que a cotação da carne com osso caÃsse.
As cotações das carcaças do animal castrado e inteiro caÃram 1,6% e 2,3% na comparação com a última quarta-feira (10/2), e estão sendo negociadas em R$ 18,30/kg e R$ 17,64/kg.
A queda mais acentuada ficou por conta do traseiro 1×1 do bovino castrado que, em comparação com a última quarta-feira, caiu 2,5% ou R$ 0,55/kg, sendo a peça negociada por R$ 21,25/kg.
O mercado está travado, com a maior parte das negociações ocorrendo em cargas menores pela dificuldade de venda nos elos finais da cadeia.
Preços estáveis ou em alta para o mercado de suÃnos nesta sexta-feira (12)
A sexta-feira (12) encerra a semana de negociações para o mercado de suÃnos com cotações estáveis ou em alta. De acordo com análise do Cepea/Esalq, os preços pagos ao produtor pelo suÃno vivo voltaram a subir em praticamente todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores, as altas estiveram atreladas especialmente ao aumento na demanda por novos lotes de animais no mercado independente.Â
Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suÃno CIF fsubiu 5,60%/5,38%, cotada em em R$ 125,00/R$ 130,00, enquanto a carcaça especial ficou estável em R$ 10,20/R$ 10,40 o quilo.Â
No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (11), ficaram estáveis os preços no Paraná e em São Paulo, valendo, respectivamente, R$ 6,61/kg e R$ 6,93/kg.Â
Houve aumento de 1,76% em Minas Gerais, com preço de R$ 6,92/kg, alta de 0,61% no Rio Grande do Sul, com valor de R$ 6,65/kg, e de 0,61% em Santa Catarina, fechando em R$ 6,63/kg.
Preço do suÃno independente volta a subir no RS (ACSURS)
Após duas semanas com o preço estável, o mercado gaúcho independente de suÃnos voltou a ter alta no preço pago pelo quilo do animal. O valor médio de R$ 7,38 foi registrado nesta sexta-feira (12).
Já o milho (saca 60 quilos) ficou estável e o farelo de soja (tonelada, à vista) apresentou queda; as cotações médias foram de R$ 80 e R$ 2.900, respectivamente.
O levantamento é da Associação de Criadores de SuÃnos do Rio Grande do Sul – ACSURS, através da Pesquisa Semanal da Cotação do SuÃno, milho e farelo de soja, que tem o apoio da MSD Saúde Animal, Minitube e Choice Genetics.
Agroindústrias e cooperativas –Â
O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 5,86. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Cooperalfa/Aurora R$ 6,00 (base suÃno gordo) e R$ 6,00 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 30/01/2021 e 09/11/2020, respectivamente; Cosuel/Dália Alimentos R$ 5,70, vigente desde 02/02/2021; Cooperativa Languiru R$ 5,75, vigente desde 09/02/2021; Cooperativa Majestade R$ 6,00, vigente desde 01/02/2021; Alibem R$ 5,90 (base suÃno leitão) e R$ 5,30 (base creche e terminação), ambos vigentes desde 16/11/2020; JBS R$ 5,90, vigente desde 10/11/2020; BRF R$ 5,90, vigente desde 13/11/2020; e Pamplona R$ 6,00 (base terminação) e R$ 6,00 (base suÃno leitão), vigentes desde 01/02/2021 e 09/11/2020, respectivamente.