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Arroba do boi volta a subir em SP com frigoríficos encontrando dificuldades para compor escalas de final do ano

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Entrevista com Douglas Coelho – Sócio da Radar Investimentos sobre o Mercado do boi gordo

 

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A semana está sendo marcada por preços pouco mais sustentados para a @ do boi e de negócios começando evoluir em relação ao preço da carne no atacado, mudanças impostas pela saída do pecuarista da negociação. 

Douglas Coelho, sócio da Radar Investimentos, afirma que anteriormente a indústria estava pressionado de maneira mais firme os preços de balcão em São Paulo e também os preços da carne, mas que desde ontem o cenário começou apresentar mudanças.

“Durante essa semana esse vazio (saída do pecuarista) só intensificou, então é um mercado de poucos negócios”, afirma. Comenta ainda que com a indústria precisando completar os dias 28 e 29, voltou a oferecer na primeira negociação entre 260 e 265 em São Paulo. Mesmo com a elevação, Douglas destaca que o número de pecuarista é bem baixo e apenas com negociações pontuais acontecendo. 

Na visão do analista, a movimentação não representa uma tendência de alta para o ano que vem. “Nossa visão aqui é que a indústria teve que aumentar os preços do balcão para suprir as necessidades”, comenta. Afirma ainda que dezembro deve continuar com demanda firme, levando em consideração as festas de fim de ano. 

Em relação a movimentação da carne, Douglas explica que o setor também reage. “A gente notava que havia algumas promoções, mas nessa semana o discurso que a gente tem apurado é outro. A gente tem sentido uma vasão maior, principalmente dos cortes traseiros voltado justamente para os churrasco e isso tem sustentado os preços”, explica. Destaca ainda que os preços praticados se tratam de uma movimentação de sustentação com retomada curta, considerando mais uma estabilização do que um movimento de alta. 

Falando em exportação, Douglas destaca que segue o ritmo natural com menos volume do que comparado com outubro e novembro, com quase 30% em relação à novembro e quase 20% abaixo de dezembro de 2019. “Em dezembro do ano passado, talvez o vacuo da China, era mais evidente. A gente tem que lembrar que janeiro, dezembro, havia um vazio muito grande. A crise era latente da Peste Suína Afriacana e era um vazio muito grande de proteína naquele país”, comenta. 

Para o primeiro mês de janeiro, o especialista afirma que o cenário deve ser bem diferente do que o observado neste momento. “Em algumas regiões fortes de cria a gente viu chuvas abaixo do esperado e essa oferta não deve vir tão vigorosa”, comenta. Pelo lado da demana, acredita que o cenário também possa ter mudança. “A gente teve um consumo interno estimulado pelo auxílio emergencial e esse dinheiro virou consumo imediato, que em janeiro a gente não vai ter mais esse pilar”, afirma. Outro fator que deve impactar diretamente no mercado nos próximos meses, são as contas de começo de ano do consumidor. 

Comentando sobre o mercado futuro, que neste momento trabalha com preço mais atrativo que dezembro, Douglas explica que o sentimento de oferta restrita no mercado físico também ajuda dar suporte aos preços no mercado futuro. “Esse sentimento que a gente vê hoje está dando força, sim”, comenta. Falando no próximo mês, Douglas destaca que é preciso aguardar para ver como o mercado vai se desenvolver de agora em diante. 

Veja a análise completa no vídeo acima

Por:

Aleksander Horta e Virgínia Alves

Fonte:

Notícias Agrícolas






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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda