Os preços do café trabalhavam realizando lucros na manhã desta terça-feira (16), após os fortes ganhos registrados na sessão anteior.
O mercado segue pressionado pelos fundamentos e monitorando o clima nas principais áreas cafeeiras do Brasil. Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os estoques estão baixos, foi confirmada a quebra na atual safra brasileira 2025 (do arábica), o clima segue irregular, o que amplia as preocupações sobre o tamanho de próxima safra, e mais a desorganização do comércio mundial de café por conta da imposição pelo presidente Trump de uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA, estão levando a essas fortes oscilações nas cotações em Nova Iorque e Londres.
De acordo com o Barchart, a falta de chuvas nas regiões produtoras do Brasil antes do período crítico de floração dos cafeeiros está elevando os preços drasticamente. O Climatempo informou nesta segunda-feira (15) que Minas Gerais não recebeu chuvas durante a semana encerrada em 13 de setembro.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 105 pontos no valor de 431,30 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um ganho de 65 pontos no valor de 418,30 cents/lbp no de dezembro/25, e uma perda de 55 pontos no valor de 400,55 cents/lbp no de março/26.
O robusta registrava alta de US$ 225 no valor de US$ 5,042/tonelada no contrato de setembro/25, uma baixa de US$ 23 no valor de US$ 4,819/tonelada no de novembro/25, e uma queda de US$ 24 cotado por US$ 4,750/tonelada no de janeiro/26.