Não podemos deixar de admitir que entramos no século 21 com uma boa dose de evolução tecnológica aplicada na agricultura. Para muitos, a agricultura tecnológica é “tudoâ€, progresso, lucro, desenvolvimento e infinitas oportunidades de “negóciosâ€. Mas também temos de admitir que estamos construindo cidades e municÃpios que caminham para uma crise hÃdrica sem precedentes. O colapso hÃdrico não é “causaâ€, mas sim, manifestação de um impasse no modelo tecnicista da ocupação e uso do território municipal.
Todo modelo de ocupação e uso das terras trata do modo de “ocupar†individualmente a propriedade e “usar†as terras de acordo com a sua aptidão agrÃcola focada na capacidade produtiva de determinadas espécies de alimentos, fibras ou combustÃveis. Este modelo de “agricultura moderna†traz a certeza de um necessário olhar para os “rumos†do desenvolvimento agrÃcola. O conceito de produtivismo está em curso, pouca coisa pode mudar seu rumo, mas reflexão é necessária. Na agricultura conservacionista a bacia hidrográfica, representa o território imediato depois da propriedade e também um senso comum para ações coletivas eficazes na revitalização das funcionalidades ecossistêmicas do território. Toda bacia hidrográfica tem que produzir mais água com mais qualidade ambiental. O planejamento de ocupação e uso para uma “agricultura conservacionista coletiva†tem contar com agricultor focado em “agricultar†todo o processo. Entender que sua propriedade paz parte de um todo bem maior que é a bacia hidrográfica. Que suas decisões refletem no todo. E que as responsabilidades dos “povos da bacia hidrográfica†é muito mais do que ocupar e usar o solo para fins agrÃcolas. A figura abaixo traz uma reflexão sobre o assunto.Â
Acompanhe os comentários em sua página no Linkedin e interaja também junto com o professor Afonso Peche pelo link abaixo: