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Açúcar encerra a semana com cotações em campo positivo e buscando estabilidade

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Nesta sexta-feira, o mercado do açúcar recupera posição e é negociado em campo positivo. O contrato #25 da Bolsa de Londres está sendo negociado a US$ 468,70 por tonelada, uma alta de 1,34%. Em Nova Iorque, o mesmo mês é negociado a 16,17 cents de dólar por libra-peso, com alta de 1,00%, e o contrato para março de 2026 está cotado em 16,84 cents, com uma alta de 0,96%.

De acordo com a Barchart, na terça-feira os preços do açúcar caíram para as mínimas em cinco semanas, com sinais de uma produção mais forte no Brasil. Com a queda tão significativa, é possível que o adoçante permaneça em certa estabilidade, já que as notícias sobre oferta e demanda não trouxeram grandes novidades.

Na última quinta-feira, a Unica divulgou que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de julho aumentou 15% em relação ao ano anterior, totalizando 3,4 milhões de toneladas. Além disso, a quantidade de cana-de-açúcar moída pelas usinas brasileiras para a produção de açúcar aumentou de 50% no mesmo período do ano passado para 54%.

A perspectiva de aumento nas exportações de açúcar da Índia é negativa para os preços. Segundo a Bloomberg, a Índia poderá permitir que as usinas locais exportem açúcar na próxima temporada, que começa em outubro, pois as chuvas abundantes das monções podem resultar em uma safra abundante. O Departamento Meteorológico da Índia informou que a chuva acumulada das monções até 4 de agosto foi de 500,8 mm, ou 4% acima da média histórica. Além disso, a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia anunciou que buscará permissão para exportar 2 milhões de toneladas de açúcar em 2025/26.

A expectativa de aumento na produção de açúcar na Índia, o segundo maior produtor mundial, também é pessimista para os preços. Em 2 de junho, a Federação Nacional das Fábricas Cooperativas de Açúcar da Índia projetou que a produção de açúcar do país em 2025/26 aumentaria 19% em relação ao ano anterior, para 35 milhões de toneladas, devido ao maior plantio de cana. Isso ocorrerá após uma queda de 17,5% na produção de açúcar em 2024/25, que deve cair para uma mínima de cinco anos de 26,2 milhões de toneladas, conforme a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA).

Nos últimos quatro meses, os preços do açúcar recuaram, com o açúcar de Nova York atingindo a mínima em 4,25 anos no mês passado e o açúcar de Londres caindo para a mínima em 4 anos, impulsionados pela expectativa de um superávit global de açúcar na safra 2025/26. No entanto, sinais de que a queda recente dos preços, que levou o açúcar a suas mínimas em quatro anos, resultou em uma retomada da demanda são positivos para os preços. As importações de açúcar pela China em junho aumentaram 1.435%, para 420.000 toneladas. Além disso, a Coca-Cola anunciou que começará a usar açúcar de cana em suas bebidas vendidas nos EUA, em vez de xarope de milho rico em frutose. Isso pode aumentar o consumo de açúcar nos EUA em 4,4%, para 11,5 milhões de toneladas, contra 11 milhões de toneladas atualmente, segundo a Bloomberg Intelligence.

Os preços do açúcar também são sustentados pela redução da produção no Brasil. A Unica informou na última quinta-feira que a produção acumulada de açúcar do Centro-Sul do Brasil na safra 2025/26 até meados de julho caiu 9,2% em relação ao ano anterior, totalizando 15,655 milhões de toneladas. No mês passado, a Conab, agência de previsão de safra do governo brasileiro, informou que a produção de açúcar do Brasil na safra 2024/25 caiu 3,4%, para 44,118 milhões de toneladas, devido à menor produtividade da cana-de-açúcar, causada pela seca e pelo calor excessivo.

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda