Os preços do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (28) com movimentos distintos nas bolsas internacionais. Em Nova Iorque, os contratos terminaram praticamente estáveis, enquanto em Londres houve altas mais consistentes, impulsionadas por notícias de demanda externa por açúcar branco.
Na Bolsa de Nova Iorque, as variações foram mínimas, entre 0,01 e 0,02 cent. O outubro/25 subiu 0,01 cent (+0,06%), a 16,48 cents/lbp. Já o março/26 recuou 0,01 cent (-0,06%), cotado a 17,12 cents/lbp. O maio/26 perdeu 0,02 cent (-0,12%), negociado a 16,81 cents/lbp, enquanto o julho/26 também caiu 0,02 cent (-0,12%), fechando em 16,69 cents/lbp.
Em Londres, por outro lado, os preços avançaram com mais intensidade. O outubro/25 subiu US$ 4,80 (+0,98%), para US$ 493,20 por tonelada. O dezembro/25 ganhou US$ 2,60 (+0,54%), cotado a US$ 480,70 por tonelada. O março/26 teve alta de US$ 0,70 (+0,15%), a US$ 476,20 por tonelada, enquanto o maio/26 acrescentou US$ 0,20 (+0,04%), encerrando em US$ 474,40 por tonelada.
Segundo informações do portal Barchart, o governo do Paquistão anunciou que está em busca de 100 mil toneladas de açúcar branco refinado, movimento que dá suporte às cotações em Londres. Em junho, o país já havia sinalizado a intenção de importar até 750 mil toneladas em 2025, para garantir a oferta doméstica a preços acessíveis.
O mercado também segue monitorando os fundamentos da produção brasileira. Nesta semana, a Conab reduziu em 3,1% sua estimativa para a safra 2025/26, para 44,5 milhões de toneladas, contra as 45,9 milhões previstas anteriormente. O corte ajudou a sustentar o saldo positivo do adoçante no mercado internacional desde terça-feira.