Por Johann M Cherian e Tristan Veyet e Nikhil Sharma
(Reuters) – As ações europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, com os investidores avaliando os desafios fiscais após uma liquidação de títulos de prazos mais longos ter provocado um sentimento de aversão ao risco na sessão anterior.
O índice STOXX 600 fechou em alta de 0,65%, a 546,72 pontos, impulsionado por ações do setor de saúde, como Roche Holdings e AstraZeneca.
Os recursos básicos também deram suporte ao subir 1,5%, influenciado por um salto nos preços do cobre devido às crescentes expectativas de um corte na taxa de juros dos Estados Unidos no final do mês.
Os movimentos do dia seguem a maior perda diária do STOXX 600 em um mês na terça-feira, impulsionada por um salto de vários anos nos rendimentos dos títulos em meio a preocupações crescentes sobre as pressões fiscais nas economias desenvolvidas.
O rendimento de 30 anos da França caiu cerca de 5 pontos-base, para 4,4547%, depois de atingir uma máxima em 16 anos na terça-feira, mas a cautela prevaleceu em meio a preocupações políticas já que o governo do primeiro-ministro François Bayrou se prepara para uma moção de não-confiança na próxima semana.
Os rendimentos dos títulos de longo prazo na Alemanha e na Itália também se estabilizaram após o aumento do dia anterior.
“O que vemos hoje é talvez uma pequena correção do desempenho fraco que vimos ontem… os títulos se estabilizaram agora, mas é claro que os riscos não desapareceram”, disse Teeuwe Mevissen, economista sênior de mercado do Rabobank.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,67%, a 9.177,99 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,46%, a 23.594,80 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,86%, a 7.719,71 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,14%, a 41.784,66 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,58%, a 14.789,40 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,38%, a 7.648,38 pontos.