Nesta segunda-feira (6), o mercado do milho fechou o dia em alta na B3. Os ganhos variaram, nos principais contratos, de 0,3% a 0,6%, levando o novembro a R$ 66,38 e o março a R$ 71,30 por saca. Apesar da baixa do dólar, a sessão foi positiva para os preços do cereal, que encontram um suporte importante na demanda neste momento, e apesar de uma nova baixa do dólar registrada frente ao real. A moeda americana começou a semana com queda de 0,5% e valendo R$ 5,31.
Os preços do grão tem tido na demanda interna, em especial por parte da indústria de etanol, um pilar importante. Além disso, as exportações também ganharam um pouco mais de ritmo e ajudam a estimular as cotações no mercado nacional.
“O programa brasileiro está começando a ganhar ritmo, mas apresenta atrasos em relação ao projetado mensalmente para que as exportações atinjam as 40 milhões de toneladas. No mercado interno, as usinas de etanol desaceleraram um pouco o ritmo de originação, já que as posições pelo menos até dezembro estão parcialmente cobertas. Ainda assim, o milho segue firme no interior, com os produtores sinalizando pouca pressão de venda e priorizando o plantio da soja”, explicam os analistas da Agrinvest Commodities.
Nesta segunda-feira, os preços do milho no mercado físico ficaram estáveis em praticamente todas as praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas, com destaque para algumas, como Castro, no Paraná, com alta de 1,64% para R$ 62,00 por saca. Nos portos, estabilidade e R$ 67,00 no disponível, em Paranaguá, e R$ 67,50 no outubro/novembro em Santos.
BOLSA DE CHICAGO
Já na Bolsa de Chicago, a segunda-feira é, mais uma vez, de estabilidade e apenas leves altas sendo registradas nos principais vencimentos. O avanço tímido se deu com a cobertura de posições por parte dos fundos, depois das baixas registradas na sessão anterior. O que limita o avanço das cotações, porém, ainda é a safra recorde norte-americana.
Além disso, o governo norte-americano vive seu sexto dia de paralisação nesta segunda-feira, ainda com o comunicado oficial no portal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informando que o site não será atualizado.
Assim, os futuros da oleaginosa terminaram o dia com pequenos ganhos de 1,50 a 2,75 pontos, levando o dezembro a US$ 4,21 e o março a US$ 4,38 por bushel.