O mercado do milho fechou a quinta-feira (2) com estabilidade na B3, tendo se comportado de forma lateral durante todo o dia. As oscilações – tanto para cima, quanto para baixo – foram bastante tímidas, levando o novembro a subir 0,18% para fechar com R$ 65,68, enquanto o março/26 caiu 0,17% para valer R$ 71,00 por saca. Os demais contratos registraram variações semelhantes.
O mercado futuro brasileiro tem apoio do dólar, do mesmo modo que vem também suporte da demanda, com preços internos firmes, em especial, por conta do consumo aquecido pelas indústrias de etanol. Além disso, as exportações começam a ganhar um pouco mais de ritmo. “A Ucrânia está pouco competitiva e com atraso na colheita da safra, limitando as ofertas nos embarques mais curtos”, afirma a Agrinvest Commodities.
Os ganhos do milho na Bolsa de Chicago também serviram como um pilar importante para as cotações do cereal na B3. Já no interior do país, os preços apresentaram estabilidade nas principais praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas. E isso se deu mesmo com as altas na CBOT, do dólar e da B3 lateralizada.
O destaque, porém, foram as praças de Goiás, com altas de 1,9% em Jataí e Rio Verde, levando a saca a R$ 54,00 nesta quinta-feira. Em Itapetininga e em Campinas, ambas em São Paulo, os ganhos foram de, respectivamente, 1,72% e 1,56%, para R$ 59,00 e R$ 65,00. Nos portos, R$ 67,00 em Paranaguá, estável, e em Santos, para outubro/novembro, R$ 67,50 e ganho de 3,85%.
MERCADO INTERNACIONAL
Na Bolsa de Chicago, o fechamento foi positivo, com o mercado subindo, principalmente, na carona da soja. O farmer selling está fraco nos EUA com os produtores esperando pelos subsídios do governo e o cenário acabou garantindo certo suporte às cotações.
As altas variaram de 4,75 a 5,25 pontos, levando o dezembro a US$ 4,21 e o março a US$ 4,38 por bushel.