A quinta-feira (2) é de estabilidade para as cotações do milho na B3, porém, o mercado do ceral testa os dois lados da tabela. Por volta de 13h30 (horário de Brasília), enquanto o novembro subia 0,055 para R$ 65,59, o janeiro e o março perdiam 0,1%, sendo cotados a, respectivamente, R$ 68,20 e R$ 71,03 por saca.
O mercado futuro brasileiro tem apoio do dólar, que volta a subir nesta quinta, após consecutivas perdas, com a moeda americana registrando ganho de 0,43% e voltando aos R$ 5,35. Do mesmo modo, a demanda ainda um pouco travada, embora presente, principalmente, no mercado nacional, ainda pesa sobre as cotações.
Já na Bolsa de Chicago, o dia é de leves ganhos e estabilidade. Os futuros do cereal subiam de 2 a 2,50 pontos nas posições mais negociadas, com o dezembro valendo US$ 4,18 e o março, US$ 4,35 por bushel.
Os traders na CBOT permenacem de olho na colheita americana, mas também na boa demanda pelo cereal dos EUA. Além disso, os ganhos do farelo de soja nesta quinta-feira ajudam a puxar não só a soja em grão, mas também o o milho.
Além disso, faltam novas notícias ao mercado, como explicam os analistas da Pátria Agronegócios, diante da paralisação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), afetado pelo shutdown do governo norte-americano.
“O mercado do cereal na CBOT segue, portanto, lateralizado. A falta do relatório de exportação acaba dificultando, pois o mercado precisa de um fluxo de informações para se manter otimista diante da enorme oferta”, afirmam os especialistas.