Produtores paranaenses estão otimistas quanto ao aumento do volume e da qualidade na safra 2025/26 de maçã (que já deve começar a ser colhida em dezembro em pomares de variedades mais precoces, como a eva), devido ao clima favorável. Durante o período de dormência, os pomares conseguiram acumular as horas de frio necessárias para garantir boa quebra de dormência e florada de qualidade. A maior parte das áreas já passou por esse processo, restando apenas alguns pomares de regiões mais quentes e de variedades mais tardias, que ainda precisam completar a quebra de dormência. Em geral, há boa polinização nos pomares. Além disso, até o momento, não foram registradas ocorrências significativas de pragas ou doenças. Quanto à colheita nas regiões de menor altitude, como Curitiba, Porto Amazonas e Lapa, a maturação tende a ser antecipada pelo clima mais quente; portanto, a colheita das variedades precoces se inicia perto da segunda semana de dezembro. Já em Palmas, região de maior altitude, a colheita geralmente começa na segunda quinzena daquele mês. Entretanto, apesar dos bons resultados iniciais, as condições climáticas nos próximos meses serão cruciais para que haja a garantia de melhores desempenhos produtivos frente a temporada atual. Neste sentido, a principal preocupação deverá estar relacionada às precipitações ao longo do período de frutificação e colheita, já que chuvas acima do esperado nesta época podem impactar diretamente na qualidade dos pomares e no desenvolvimento das maçãs. Espera-se que os preços das primeiras frutas aumentem entre o fim de 2025 e o início do próximo ano, devido à finalização dos estoques de SC e do RS.