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Algodão baiano em foco na agenda da sustentabilidade e da COP 30

O futuro da agricultura sustentável no Brasil ganhou um palco especial em Salvador. Nos dias 11 e 12 de setembro, o imponente Palacete Tira Chapéu recebeu o 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, que neste ano mergulhou em um tema crucial para o campo: “A Bahia e o Brasil na COP 30: Desafios e Oportunidades”.

A presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto Costa, levou ao Congresso a voz feminina do agronegócio baiano e a experiência prática do Oeste da Bahia como referência mundial em cotonicultura sustentável, no painel “Os Desafios do Agronegócio Sustentável no Brasil”.

O evento mostrou, na prática, como o direito, a sustentabilidade e o agronegócio caminham juntos. Se de um lado especialistas discutiram novos instrumentos jurídicos e políticas públicas para financiar a transição verde, de outro, o setor produtivo — com destaque para o algodão baiano — apresentou soluções reais que unem produtividade, inovação e compromisso ambiental.

Ao lado de Moisés Schmidt, presidente da Aiba, Alessandra destacou que a sustentabilidade precisa ser entendida em sua essência: social, ambiental e econômica. Ela ressaltou que a produção agrícola não pode ser confundida com práticas ilegais, como desmatamento e garimpo, das quais o setor é contrário. “Iniciamos nosso trabalho numa terra inóspita, e todo o avanço até aqui é retrato da sustentabilidade pelo tripé completo. Hoje, participar dessa agenda é reconhecer que o produtor é parte da solução, especialmente em uma cultura já consolidada como o algodão na Bahia, com impacto direto no IDH dos municípios onde está presente”, afirmou.

Entre os exemplos práticos, Alessandra citou a rastreabilidade, o uso eficiente da água, a preservação do solo, a saúde ocupacional, a gestão de dados e o manejo integrado de pragas como práticas já disseminadas entre os produtores baianos. Destacou ainda o ganho de eficiência: nos últimos 30 anos, a produção cresceu de forma expressiva graças à tecnologia e à inovação, e não pela expansão da área cultivada.

“Entendemos que não se faz nada no campo sem as pessoas que compõem essa cadeia produtiva. Por mais tecnologia que tenhamos, sem sustentabilidade e sem segurança jurídica, não avançaríamos. O algodão baiano é reconhecido não apenas pela representatividade, mas pela capacidade de inovar com responsabilidade e gerar desenvolvimento social”, reforçou.

Sua fala encontrou eco nas mesas de debate sobre regulação, governança ambiental e novas práticas de mercado.

No encerramento, Alessandra deixou claro que a COP vai além de metas climáticas. “A COP não é apenas uma conferência sobre metas climáticas. É um palco onde o Brasil pode se afirmar como líder global em soluções de clima. O agro brasileiro, com escala, tecnologia e compromisso, é o motor dessa transformação. O algodão baiano é a prova viva: com sustentabilidade, inovação e respeito à lei, conseguimos gerar riqueza, melhorar o IDH e garantir que cada fibra colhida seja também um fio de desenvolvimento humano. Cabe a nós — sociedade, setor privado, governos — construir juntos esse caminho, para que o Brasil não seja visto apenas como parte da floresta, mas como parte da solução climática do planeta.”

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda